Conforme previa o Governo Federal, está crescendo o volume de programas de financiamento ao agronegócio entre os bancos privados brasileiros. Dados divulgados esta semana pelo Banco Central indicam que as instituições de capital privado do País já são responsáveis por 32% de todas as transações de crédito no setor e o volume de recursos negociados até o final de 2020 pode chegar a R$ 13,7 bilhões, com juros que variam entre 3% a 10,5% ao ano.
Os negócios estão tão atrativos que diversas fábricas de implementos e máquinas agrícolas pensam em diversificar suas carteiras de negócios para os próximos anos, principalmente pela política do Ministério da Fazenda em reduzir a taxa SELIC. Uma destas instituições, a CNH Industrial Capital, divulgou dados à imprensa de que os negócios diretos com os produtores poderão chegar à cifra de R$ 1 bilhão, 13% a mais do que o registrado em 2017, melhor ano da série histórica da empresa.
Com a facilitação, bancos de outros países também buscam se acomodar dentro do novo nicho aberto no Brasil e oferecem recursos em euros, convertidos em Real, seguindo a política de juros oferecidas no mercado europeu, que hoje está entre 4,5% e 7% ao ano. Um exemplo é o holandês DLL – Lage Lander – que já participa como agente financeiro de outra fábrica de máquinas instalada no Brasil e pretende movimentar, em 2020, aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
