Após idas e vindas, a guerra comercial entre Estados Unidos e China parece estar se encaminhando para um fim. Ao menos é esta a notícia que vem da Casa Branca, que divulgou nota na última segunda-feira (30), informando que os dois países caminham para mais uma rodada de negociações com vistas à assinatura de um acordo que ponha fim às disputas tarifárias.
Data marcada
Na terça-feira, o próprio presidente norte-americano, Donald Trump, usou seus canais nas redes sociais para anunciar que, caso tudo se encaminhe para um entendimento, o acordo deve ser firmado no meio deste mês: “Assinarei, em cerimônia na Casa Branca, com a presença de altas autoridades chinesas, um amplo e benéfico acordo comercial com a China em 15 de Janeiro. Em uma data futura irei a Pequim onde trataremos da segunda fase das negociações”.
A informação já vem sendo tratada como a melhor notícia dos últimos anos para os sojicultores brasileiros, pois o fim dos embargos acaba com a política de achatamento da cotação da oleaginosa na Bolsa de Chicago, principal termômetro do agronegócio no mercado global. Além do soja, a assinatura do contrato, afirmam especialistas em mercado internacional de grãos, reorganizará os preços de muitos outros produtos, como o milho.
