As cotações do milho começaram a semana em boa alta no mercado futuro de São Paulo (B3), segundo a TF Agroeconômica. “Impulsionadas pela alta de 1,20% nas cotações do milho em Chicago, somada à alta de 0,38% do dólar no Brasil as exportações brasileiras tiveram novo impulso nesta segunda-feira, puxando as cotações do mercado futuro e os preços no mercado físico para o alto”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 85,64, alta de R$ 2,35 no dia e de R$ 0,11 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já setembro/22 fechou a R$ 89,94, alta de R$ 2,16 no dia e de R$ 0,15 na semana e novembro/22 fechou a R$ 91,65, alta de R$ 1,50 no dia e de R$ 0,83 na semana”, completa.
Em Chicago o milho recuperou mais 1,20% puxado pelo clima seco nos EUA. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em alta de 1,20% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 611,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,94% ou $ 5,75 cents ou a $ 615,75”, indica.
“As previsões apontam para um cenário de seca e altas temperaturas em algumas regiões, onde as lavouras estão iniciando a fase de polinização. Os analistas antecipam uma ligeira deterioração nas condições das colheitas para o relatório semanal de hoje. Alta do trigo e do petróleo espalham firmeza. A previsão mais seca com o calor faz com que o mercado de milho da nova safra tenha saltado dois dígitos no final de semana. Depois do pregão o USDA divulgou que a soma das condições boa + excelente permaneceu igual em 64 p.p”, conclui.
