O agricultor Gilberto Cattani, parceleiro do INCRA e uma das mais influentes lideranças no Pontal do Marape, em Nova Mutum, trabalha na conclusão de um livro denunciando a precariedade com que os assentados são tratados pelos órgãos institucionais e como esta situação de abandono gera as condições para que grupos ligados a partidos políticos de esquerda se instalem nestas comunidades para praticar o que caracterizou como “assédio ideológico socialista”.
Projeto de 20 anos
De acordo com o autor, o livro é um projeto que demorou 20 anos para tomar corpo, pois exigiu coleta de documentos e testemunhos de diversos assentados na região meio-norte de Mato Grosso: “eu vivi minha vida toda em assentamentos da reforma agrária, desde os promovidos pela iniciativa privada até os governamentais, mas em todos eles existe um padrão: dada a falta de atendimento por parte das instituições governamentais aos assentados, dirigentes de movimentos paraestatais como MST começaram a entrar nos assentamentos, criando normas, estatutos e regras para que os assentamentos passassem a seguir a agenda ideológica dos partidos de esquerda. Caso os assentados burlassem estas determinações, os agricultores sofreriam sanções que variavam de grau conforme a situação, criando um Estado paralelo e policialesco dentro dos assentamentos”.
O autor, agora, procura uma editora que receba o texto e queira distribuí-lo para a comercialização em livrarias e pela internet.
Em fase final de diagramação, autor procura por editora que queira publicar e distribuir a obra nas livrarias e pela internet (Foto: Reprodução)