O Governo Federal anunciou ontem (quinta-feira, 31), que foi autorizado o aumento de 1% de biodiesel na mistura com diesel convencional nas refinarias brasileiras. Assim, o novo composto passa a se chamar B12, seguindo o cronograma estabelecido pela ANP – Agência Nacional do Petróleo – que prevê uma mistura de 15% até 2023.
Mesmo parecendo pouco, a adição de 1% a mais na mistura do combustível vendida nos postos do Brasil a partir de agora demandará um aumento de produtividade de 700 milhões de litros para as usinas a partir de 2020. Até 2023, o setor deverá injetar mais R$ 2 bilhões em investimentos para atender as exigências do mercado.
De acordo com Jaime Binsfeld, empresário de Lucas do Rio Verde que investe na área de produção de biodiesel no município de Nova Marilândia, “o setor passou por uma renovação recentemente e ganhou mais fôlego. Graças a aquisições bem sucedidas feitas por alguns grupos, as demandas que surgem com este acréscimo poderão ser atendidas e isso representa um incremento na economia regional e estadual, pois se observarmos todo o processo dentro de uma faixa de tempo um pouco mais estendida, este incremento de 15% até 2023 representará maior quantidade de carteiras assinadas e recursos circulantes através dos investimentos diretos na produção”.
“Usinas podem atender o aumento da demanda por biodiesel”, diz Jaime Binsfeld (Foto: Reprodução)
