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PRA CHAMAR ATENÇÃO

Ativistas fazem manifesto para alertar sobre violência contra comunidade LGBTI

Há poucos dias, uma agressão ocorrida no Terminal Rodoviário de Lucas do Rio Verde, deixou evidente ato homofóbico no município

Publicado em 07/07/2020 às 05:52

Ativistas se reuniram próximo ao Terminal Rodoviário para manifestar preocupação com assuntos relacionados a desrespeito e violência (Foto: Portal da Cidade)

Um grupo de ativistas em defensa da comunidade LGBTI em Lucas do Rio Verde se reuniu ontem à tarde (06) nas imediações do Terminal Rodoviário para alertar sobre as agressões e violência vivida pelos integrantes. O ápice dessa situação, segundo os ativistas, foram as agressões sofridas por um jovem trabalhador ocorrida no terminal há pouco mais de uma semana. 

O caso teve repercussão nacional e expôs o sentimento do jovem luverdense por sua orientação e opção sexual e a não aceitação por uma mulher que frequentava o local. Além do ato de homofobia e injuria, ela acabou detida por danos materiais.

Para o ativista Augusto César, essa é uma situação que não é isolada. Os atos de violência contra a comunidade vêm aumentando em todo o mundo com a onda de conservadorismo que ocorre em vários países. “Nós estamos aqui pra dizer que nós, a comunidade, exigimos por parte da sociedade, respeito, assim como nós a disposição pra ajudar em relação a informações, qualquer coisa do tipo que a nossa comunidade possa ajudar no combate ao preconceito”, assinalou.

O ativista pontua que os membros do movimento têm que se organizar pra definir ações de combate ao preconceito e buscar representação nos ‘espaços de poder’. “Existem conselhos hoje que já têm um segmento LGBT”, recorda.


Uma lei de combate a homofobia criada em Lucas do Rio Verde é considerada um avanço para o segmento. De autoria da então vereador Cleusa de Marco, a lei busca efetivar o combate as agressões e violência sofridas pela comunidade. O ativista ressalta que é importante avançar ainda mais e garantir políticas públicas. “A gente precisa e também está aqui pra exigir que os nossos governantes também pensem políticas públicas pra nossa comunidade”, destaca Augusto César, ressaltando que há poucas cidades que colocam em pauta essa questão que tanto preocupa o segmento.

“Depois desse episódio (da agressão) houve muitas pessoas preocupadas em como poderia ajudar, e uma das maneiras é fomentar esse debate, aprender e educar as pessoas, participar de tomada de decisões e ajudar que a nossa comunidade não se torne invisível”, conclui.

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