Nos últimos dias consumidores têm reclamado de constantes de energia em Lucas do Rio Verde. Desde a tarde de sábado (03) a oscilação está mais evidente. Equipes da empresa de energia, a Energisa, passaram o fim de semana vistoriando a rede de distribuição em busca do que poderia estar provocando as quedas.
Nesta terça-feira (06), por meio de um grupo de WhatsApp, um funcionário da empresa informou que o consumo excessivo de energia desde a última semana tem sobrecarregado a rede de transmissão. Para evitar pane, o sistema acaba desarmando, provocando oscilação e queda de energia.
De acordo com o trabalhador, o período de estiagem, que adentrou outubro, é uma das causas. Com o calor excessivo, com temperaturas acima de 40°, as pessoas passam a usar mais aparelhos de ar condicionado. Ele chegou a sugerir restringir o uso desses aparelhos, racionando o uso de energia.
Em nota, a assessoria da Energisa confirmou que o prolongamento da estiagem e a onda de calor estão ligadas de forma direta à problemática que vem ocorrendo em todo o Estado e que o impacto dessas situações só não é mais severo aos consumidores em razão da modernização da rede.
A empresa disse ainda que o tema é prioritário e que equipes técnicas estão mobilizadas para buscar soluções aos problemas que surgirem.
Segue a nota
A onda de calor e o prolongamento do período de estiagem pelo qual Mato Grosso está passando estão diretamente ligados às oscilações que tem acontecido no Estado, principalmente em horários de pico de consumo, quando há mais equipamentos ligados simultaneamente.
Ao longo dos anos, a empresa tem trabalhado na modernização da rede, com investimentos na casa dos R$ 3 bilhões, o que garantiu que os impactos não fossem mais severos nesse momento. Sem esses investimentos, mais clientes estariam impactados. Obras como da Avenida das Torres, da subestação de Sapezal, da subestação de Rondonópolis, das duplicações de linhas no Araguaia, entre outras, estão fazendo a diferença e sinalizando a importância dos investimentos feitos nesse momento crítico que Mato Grosso está vivendo.
O tema é prioritário para a empresa que trabalha em contingência estratégica, com equipes técnicas mobilizadas e focadas em encontrar soluções que amenizem os efeitos sentidos. Substituição de equipamentos e remanejamento de carga entre subestações para tornar o sistema elétrico mais equilibrado são exemplos de atividades que tem demandado de grande operação a fim de assegurar o menor impacto possível aos clientes.
