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REAJUSTE

Câmara e Prefeitura debatem IPTU em Lucas do Rio Verde

Recálculo da Planta Genérica de Lucas do Rio Verde não é feito desde 2014, argumenta Secretaria de Finanças do município

Publicado em 12/12/2018 às 08:54
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Segundo informações da Prefeitura de Lucas do Rio Verde, valores referenciais da Planta Genérica da cidade não sofrem reajuste desde 2014 (Foto: reprodução - Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde)

Conforme anunciado pelo Portal da Cidade no final da semana passada, ocorreu, na noite desta terça-feira (11), a audiência pública em que vereadores e representantes da Prefeitura de Lucas do Rio Verde debateram as modificações e ajustes na Planta Genérica da cidade, que serve como referencial para a taxação de impostos municipais como IPTU e ITBI.

Durante o encontro, os representantes do Executivo apresentaram números indicando a defasagem dos dados informativos que compõem o documento e argumentaram que, entre 2014 e 2018, Lucas do Rio Verde cresceu, houve investimentos na cidade, os imóveis sofreram valorização, mas a Planta Genérica não foi alterada.

Segundo explicações de Giovani da Silva, secretário de Finanças, a Prefeitura está “trabalhando com valores de 2013. Nosso referencial está muito defasado e precisamos seguir as orientações de outros órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado, por exemplo, que enviou recentemente uma normativa avisando da necessidade destes indicadores serem atualizados periodicamente. Para atender esta demanda, formamos uma comissão de avaliadores que mapearam os imóveis do município, tanto no que tange os terrenos quanto no tocante às edificações. A partir daí, e usando como referencial de reajuste do IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado – da Fundação Getúlio Vargas, chegamos à proposta de reajustes que estamos apresentando hoje”.

Informações repassadas pelo secretário ainda dão conta de que, a partir deste ano, todos os municípios com mais de 50 mil habitantes serão obrigados a manter suas Plantas Genéricas atualizadas, caso contrário, o TCE-MT poderá fazer um apontamento indicando desacordo com as determinações especificadas na normativa em vigor.

AUMENTO ESCALONADO – Giovani ainda explica que o reajuste foi calculado a partir do acumulado da inflação entre 2014 e 2017 e que, para que o recálculo não cause tanto impacto para os contribuintes, haverá escalonamento e um fator redutor: “os reajustes que propomos para a reavaliação da Planta Genérica das edificações ficaram em 25% para 2019, 15% para 2020 e 5% para 2021. Já para o territorial, que são lotes vagos dentro do perímetro urbano, o reajuste será de 15% para o próximo ano, 10% para 2020 e 5% para 2021”.

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