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PAZ NO LAR

Campanha de luta contra a violência doméstica inova em Lucas do Rio Verde

“Luta contra a violência doméstica tem que ser ampla e tocar todos os membros da família”, comenta Rafaela Martins, coordenadora do CRAS no município

Publicado em 05/12/2018 às 02:13

Segundo organizadoras do ciclo de palestras em Lucas do Rio Verde, debate sobre a violência doméstica precisa envolver todos os membros da família (Foto: Reprodução)

Em cerimônia realizada na manhã de hoje (quarta-feira, 05), na sede da Associação dos Servidores Públicos Municipais – ASPM – de Lucas do Rio Verde, foi realizado o último evento previsto no cronograma do movimento 16 Dias de Luta Contra a Violência Doméstica.

Com a presença da primeira-dama, Rafaela Frizzo e outras autoridades, as participantes puderam ouvir palestras, participar de atividades, compartilhar experiências e aprender um pouco mais sobre o tema central da iniciativa.

INOVAÇÃO – Conforme explica a Rafaela Martins Celeguim, coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – e presidente do Conselho da Mulher no município, “este ano houve uma inovação em relação às edições anteriores, pois trouxemos para a roda de debates toda a família. Fizemos isso por acreditarmos que o problema da violência doméstica é muito mais amplo do que aquilo que habitualmente se aborda. É a primeira vez que englobamos o público masculino também neste ciclo de palestras, pois precisamos compreender que, além da agressão contra a mulher, há a agressão contra filhos, contra idosos, contra deficientes, contra homossexuais (...) e isso tudo acontece no mesmo ambiente, tudo é violência doméstica e precisa ser encarado com atenção e sensibilidade”.

DEBATE AMPLO - Para a primera-dama, Rafaela Frizzo, “a campanha buscou este caráter inovador como forma de demonstrar que o problema da violência doméstica não pode ser reduzido a um problema contra a mulher, embora este seja o ponto mais evidente e sensível disso tudo (....) porque, cedo ou tarde, teremos que tocar em pontos tão complexos quanto este. Embora os casos de ataques contra elas sejam os mais frequentes, homens também sofrem violência doméstica, crianças, idosos, portadores de necessidades especiais ... todos estão inseridos dentro contexto e o trabalho de conscientização precisa ser amplo e profundo, se desejamos , verdadeiramente, tratar do problema”.

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