Lucas do Rio Verde foi palco da 12a edição da ação voluntária Amigos do Rio Verde. A iniciativa conta com a participação da ALI - Associação Luverdense de Imprensa -, do Corpo de Bombeiros, empresários e tem o apoio da Prefeitura, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
Este ano, além da patrulha às margens do Rio Verde e busca de lixo e dejetos, o plantio de 100 mudas de árvores nativas da região e a soltura de alevinos, a ação homenageou o ex-prefeito Werner Haroldo Kothrade, idealizador e principal defensor da proposta de que Lucas do Rio Verde deveria preservar a mata nativa às margens do córrego Lucas, que corta a sede do município.
O anfitrião da festa, jornalista Valdecir Chagas, lembrou que a ação já faz parte do calendário de eventos da cidade ao longo da Semana Nacional do Meio Ambiente e que iniciativa busca fazer um alerta sobre a necessidade de se manter o equiíbrio ambiental em favor do bem estar de todos: "pode parecer um trabalho que não deixa muitos frutos imediatos, mas temos que lembrar que nem tudo o que fazemos tem como meta a nossa própria existência. Se cuidarmos do que é nosso, em cada município, estaremos fazendo a nossa parte para deixarmos para nossos filhos e netos um mundo melhor, com recursos naturais preservados e boas condições de vida".
O ex-prefeito Werner Kothrade, ao receber o prêmio O Preservador 2019, lembrou que o projeto original da cidade não previa uma reserva ambiental, "mas logo vimos que era necessário preservarmos as margens do córrego Lucas e fazermos daquela área um lugar onde as pessoas pudessem desfrutar do contato com a natureza sem precisarem sair da cidade. Alguns relutaram no começo, mas conforme os bairros foram se espalhando, vimos como foi importante esta iniciativa. Hoje temos uma das maiores áreas de preservação ambiental urbana de todo o mundo e isso é o que vai ficar para as futuras gerações".
Sobre o apoio dado pela Prefeitura Municipal aos Amigos do Rio Verde, o secretário de Meio Ambiente, Márcio Albieri afirmou que a ação, mesmo que aparentemente simbólica, "tem o objetivo de chamar a atenção da população para que todos ajudem a cuidar do meio ambiente, o que a gente pede é que cada um faça sua parte, faça a limpeza do seu quintal, terrenos, ajude a eliminar criadouros de mosquitos e doenças, não fazer queimadas. É conscientizar as pessoas, mas também incentivar para que elas tenham ação, fazer o que é certo para termos uma cidade cada vez mais limpa e mais bonita”.
