Aconteceu hoje
a VIII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A
iniciativa foi uma parceria entre a Secretaria de Assistência Social de Lucas
do Rio Verde, o Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente –
CMDCA – e instituições ligadas ao cuidado e atenção à juventude que atuam na
cidade.
O evento
contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas e foi realizado no
Plenário João Callai, na Câmara de Vereadores. Ao longo da manhã foram
ministradas palestras e, à tarde, os participantes se dividiram em cinco eixos
de discussão, voltados ao enfrentamento das diversas formas de violência
praticadas contra crianças e adolescentes.
A partir do
encontro de hoje será redigido um documento contendo as principais conclusões e
propostas levantadas durante a Conferência que será entregue à Prefeitura
Municipal e ao Governo do Estado em um prazo máximo de 30 dias, segundo os
organizadores do encontro. Além disso, as mesmas propostas serão apresentadas
em outra conferência que reunirá todos os municípios de Mato Grosso em Cuiabá,
em data ainda não divulgada.
“Este é o
melhor espaço possível para que a população traga seus questionamentos e
propostas para a defesa de nossas crianças e adolescentes. A partir desse
encontro, levaremos ao Poder Público municipal e estadual as propostas e
diretrizes estabelecidas aqui, na forma de propostas de intervenção direta, visando
a inclusão dessa faixa etária dentro da sociedade através de políticas públicas
voltadas às artes, ao esporte, ao direito à educação e à segurança, por exemplo”,
comentou a presidente do CMDCA, Guiomara Marchiori.
Para a professora Silmara Camargo da Silva, que há 9 anos trabalha com atendimento a crianças e adolescentes , “estes encontros servem para desenvolver, difundir e aprimorar ideias, além de compartilharmos conhecimentos que angariamos a partir de nossas próprias experiências. Então eu vejo que iniciativas como estas são essenciais para o bom desempenho de nosso trabalho junto a este grupo porque sempre há o que se aprender para depois implantarmos dentro da realidade na qual estamos inseridos”.