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PROTAGONISMO

Lucas espera zerar passivo ambiental e conseguir pioneirismo ambiental no país

Levantamento feito pela Secretaria de Meio Ambiente aponta que município tem cerca de 150 hectares degradadas que precisam ser recuperadas

Publicado em 02/04/2020 às 05:31
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Mapa mostra as nascentes que foram catalogadas em Lucas do Rio Verde (Foto: Divulgação/Ascom)

Ao longo da história recente, Lucas do Rio Verde tem conseguido ser referência para Mato Grosso e o país em algumas áreas. Em uma delas, a ambiental, o município iniciou um ambicioso projeto, no início dos anos 2000, que foi transformado em lei estadual. Com o projeto, produtores rurais passaram a ter condições reais de legalizar suas propriedades buscando zerar o passivo ambiental. 

De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em 2017 cerca de 80% das áreas degradadas haviam sido recuperadas. Eram aproximadamente 500 hectares de áreas de preservação permanente (APP) degradadas. “Iniciamos um trabalho chamado Passivo Zero onde nosso objetivo é realmente zerar esta degradação e, em parceria com a ONG TNC e com os agricultores luverdenses, nós fomos até as propriedades e também com ajuda de imagens de satélite nós mapeamos estas áreas”, explicou o titular da pasta, Márcio Albieri.

Ele informou que as equipes demarcaram os locais a serem recuperados e o poder público forneceu as mudas de árvores nativas para o plantio. A iniciativa permitiu a Lucas do Rio Verde reduzir o número de áreas a serem recuperadas, girando hoje em torno de 150 hectares distribuídas na extensão territorial de Lucas do Rio Verde.

A intenção do poder público é dar sequência ao projeto Passivo Zero e tornar Lucas do Rio Verde o primeiro município do Brasil a ter 100% de suas áreas recuperadas. “Com essa ação, ganha o meio ambiente, ganham os agricultores e, principalmente, as futuras gerações que vão ter esse legado de ter uma propriedade 100% ambientalmente correta”, completou.

Nascentes

O município também catalogou as nascentes existentes em todo o território. Foram catalogadas 842 nascentes que estão sendo mapeadas e preservadas.

Com o avanço obtido, o município quer formalizar parceria com o Ministério Público. “Assim poderemos ter uma equipe exclusiva e equipamentos para percorrer todas essas nascentes, fazer o acompanhamento e verificar a preservação dos locais. Isso nos dá a garantia de que estamos cuidando da nossa vida, da vida dos nossos filhos, netos e de todos os cidadãos”, concluiu.

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