A Abiove – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos
Vegetais - e a Aprobio – Associação dos
Produtores de Biodiesel do Brasil – lançaram nota contestando afirmação feita
por técnicos da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores – de que testes realizados nos motores brasileiros movidos a diesel
indicavam que a composição com mistura acima de 10% de biodiesel ao diesel
comum eram desaconselhados.
A Anfavea argumenta que estes testes indicaram que a elevada
emissão de Óxido de Nitrogênio (NOx) estaria em desacordo com as exigências da
legislação em vigor sobre a garantia da qualidade de emissões, segundo o Proconve
- Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, além de
desgaste excessivo dos componentes mecânicos do motor, entupimento de filtro e
injetores e aumento do consumo de combustível.
Em resposta, Abiove e a Aprobio, declaram que os
testes realizados com mistura de 15%
(combustível B15) não são conclusivos e que a maioria das fabricantes de
motores não relataram qualquer tipo de problema ao longo dos testes realizados.
Na nota, as entidades lembram que “foram observadas questões pontuais em alguns
testes, restritos a poucas empresas”.