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OLHOS NO FUTURO

Binotti: “Estamos pensando em Lucas do Rio Verde para as próximas décadas”

Em entrevista exclusiva, prefeito diz que cidade já precisa ser projetada para abrigar 300 mil habitantes com qualidade de vida e oportunidades econômicas.

Publicado em 12/09/2019 às 08:58
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Prefeito Luiz Binotti, de Lucas do Rio Verde, avalia que momento é de trabalhar estrategicamente com os olhos para uma cidade com 300 mil habitantes (Foto: Richard Montecinos/Portal da Cidade)

Durante a recepção às autoridades para a solenidade de inauguração da nova sede do SENAI em Lucas do Rio Verde, o prefeito Luiz Binotti (PSD) comentou com o jornalismo do Portal da Cidade que sua gestão tem se empenhado em consolidar os meios necessários para o desenvolvimento planejado do município. Em sua avaliação, Lucas do Rio Verde precisa ser pensada, desde agora, com uma população de 300 mil habitantes, que vivam com a mesma qualidade de vida e oportunidades econômicas oferecidas hoje.

Mudança de realidade

Segundo Binotti, “desde os anos 90, quando Lucas do Rio Verde ainda buscava sua inserção no espaço econômico de Mato Grosso, era evidente a carência que tínhamos em contar com mão de obra qualificada, desde o pequeno empresário que procurava abrir o seu negócio familiar até o colaborar à procura de uma oportunidade [...] era tudo feito à base de boa vontade. Com a chegada do SEBRAE, do SENAI e, em breve, do SEST/SENAT, esta realidade muda substancialmente. Estamos trabalhando para qualificar o nosso pessoal, fortalecendo assim a teia econômica municipal e regional”.

Olhos no futuro!

O prefeito explica que a entrada destes agentes especializados no treinamento e capacitação de profissionais “faz parte de um grande esforço, em busca do saber, para que Lucas do Rio Verde também se torne referência estadual e nacional na produção e reprodução de conhecimento. Por isso também não estamos medindo esforços para trazermos, o mais breve possível, os campi da UNEMAT e da UFMT. Isso tudo diz respeito à projeção que fazemos para Lucas do Rio Verde nas próximas décadas [...] seremos uma cidade com 300 mil habitantes, com o maior entroncamento ferroviário e o maior porto seco de toda a América Latina [...] e isso nos traz exigências hoje, e são a elas que temos que oferecer respostas”.


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