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MERCADO EXTERNO

Bolsonaro: "acordo entre Mercosul e União Europeia está nos ajustes finais"

Presidente destaca que as reformas da previdência e tributária são fundamentais para devolver ao Brasil o grau de competitividade no mercado internacional

Publicado em 14/06/2019 às 01:58
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Presidente Jair Bolsonaro destaca que acordo comercial entre Mercosul e União Europeia depende de pequenos ajustes (Foto: Reprodução - EBC - Agência Brasil)

Em declaração à imprensa no início da tarde de hoje (sexta-feira, 14), o presidente Jair Bolsonaro declarou, em tom de otimismo, que "acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia está prestes a sair". De acordo com ele, "faltam pequenos ajustes, uma coisinha ou outra".

PONTOS PRINCIPAIS - Além de questões internas, como o fortalecimento da bacia leiteira brasileira e a regulamentação do setor vinícola nacional às demandas da UE, Bolsonaro ainda enfatizou que maior desafio para o fechamento de todos os pontos é a recuperação da economia argentina.

Aos jornalistas, Bolsonaro repetiu o que havia dito duarnte o café da manhã no Palácio do Planalto: "temos que ajudar a economia regional a se recuperar, pois isso também nos beneficia. Além disso, a Argentina tem muita experiência em navegação de cabotagem, o que pode ajudar na circulação de mercadorias dentro do Mercosul".

O ponto mais crítico, disse ele, são as incertezas no tocante ao futuro político da Venezuela. Sobre a instabilidade econômica e social pela qual passa o país vizinho, o presidente foi tácito: "este é um problema complicadíssimo e que demandará esforços deles (venezuelanos) e de outros países para ser superado. Não existe uma fórmula simples".

ECONOMIA BRASILEIRA - Bolsonaro ainda destacou que a agenda do governo, para este ano, prevê a conclusão das reformas da previdência e tributária.

"Temos que nos atentar para o fato de que estas duas estruturas encarecem a produção interna e a geração de empregos. Se tornou muito caro investir no Brasil com o passar do tempo... o mundo evoluiu e nós ficamos para trás, perdemos competitividade. Por isso essas reformas são tão relevantes. Temos uma mão de obra que se tornou cara e sem qualificação", destacou.

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