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Consulta de valores esquecidos em bancos pelo site do BC apresenta instabilidade

Pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix

Publicado em 25/01/2022 às 13:43

(Foto: Reprodução)

O site do Banco Central apresenta instabilidade nesta terça-feira (25), no mesmo dia em que a autarquia liberou uma parte específica do site para a população verificar se possuem dinheiro “esquecido” em bancos ou outras instituições financeiras.

Na segunda-feira (24), o BC anunciou que lançaria a página “Minha Vida Financeira”, em que é possível fazer a verificação usando o CPF ou CNPJ da empresa. Segundo a autarquia, as informações disponibilizadas no novo serviço são de responsabilidade das próprias instituições, mas o órgão estima que há cerca de R$ 8 bilhões de recursos nesta condição.

Na época do anúncio do sistema, em junho de 2021, a autarquia disse que é comum que as pessoas não saibam ou não se lembrem da existência dos saldos.

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato, sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome, dívidas com órgãos públicos, entre outras.

“Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos, que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores”, afirmou o BC na segunda-feira, em nota.

Ao tentar acessar o site, porém, o carregamento não é finalizado, com o navegador informando que o endereço “demorou muito para responder”.

Consultado pelo CNN Brasil Business, o Banco Central afirmou que “o Sistema de Valores a Receber (SVR) recebeu demanda acima da esperada e estamos ajustando a capacidade de atendimento”.

Duas fases

A consulta e devolução de valores estão divididas em duas fases. Na primeira etapa, já disponível, são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos, como recursos de conta corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, além de tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (com devolução prevista em Termo de Compromisso do banco com o BC).

Também estão incluídos nessa fase cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito, assim como recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

O BC prevê que a segunda fase deve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022.

Nessa etapa, estarão disponíveis recursos de: tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente – previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC -, contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível, entre outros

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