O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o estudo completo sobre a rentabilidade agrícola do Brasil para o ano de 2017. Ao todo, o país produziu R$ 319,6 bilhões, com aumento de 2,1% na área cultivada, atingindo 79 milhões de hectares. Embora com a maior área plantada (15,62 milhões de hectares), Mato Grosso ficou em segundo lugar na rentabilidade, gerando R$ 43,38 bilhões, 13,6% do total nacional.
Município |
Rentabilidade 2017 (em R$ bilhões) |
Ranking em Mato Grosso |
Ranking Nacional |
Sorriso |
3,27 |
1º |
1º |
Sapezal |
2,61 |
2º |
2º |
C. N. do
Parecis |
2,21 |
3º |
4º |
Campo Verde |
1,77 |
4º |
9º |
Nova Mutum |
1,65 |
5º |
10º |
Nova Ubiratã |
1,62 |
6º |
11 |
Diamantino |
1,58 |
7º |
12º |
Primavera do Leste |
1,32 |
8º |
14º |
Querência |
1,26 |
9º |
15º |
Lucas do Rio Verde |
1,15 |
10º |
16º |
Fonte: PAM – IBGE – 2017
A avaliação de Carlos Simon, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Lucas do Rio Verde, “temos duas situações que são contraditórias e que criam o quadro no qual estamos: em primeiro lugar temos uma produção de excelência dentro das propriedades, contamos com tecnologia de ponta, contamos com mão de obra de boa qualidade, temos produtores criativos e que trabalham do início da manhã até a noite, nosso clima é o melhor e mais diversificado do mundo, o que nos dá uma ampla vantagem sobre outros países; mas em segundo lugar e ao mesmo tempo, temos uma rede burocrática por parte do governo que nos atrapalha em diversos sentidos, pois há ainda aqueles que tomam as decisões que pensam ser suficiente disponibilizar crédito, porém se esquecem de nos oferecer infraestrutura competitiva, ficam debatendo o desenvolvimento do setor sob o viés ideológico, não pensam o crescimento do país sob o ponto de vista estratégico [...] enfim, se estamos assim, poderíamos estar ainda melhor”.