Presente na inauguração da nova sede do SENAI de Lucas do Rio Verde, o ex-presidente da FIEMT – Federação das Indústrias de Mato Grosso – e conselheiro da CNI – Confederação Nacional da Indústria – o empresário Alexandre Furlan avaliou, com exclusividade ao Portal da Cidade, as oportunidades e os gargalos que são mais prementes no caminho de Mato Grosso e de Lucas do Rio Verde no caminho ao protagonismo econômico nacional.
Potencialidades
Na avaliação de Furlan, Mato Grosso no geral e Lucas do Rio Verde em particular, passam por um momento de afirmação de seu protagonismo junto à economia nacional:
“Mato Grosso já se firmou como um dos grandes centros de desenvolvimento econômico do País, responsável pelo superávit de nossa Balança Comercial, e Lucas do Rio Verde integra um conjunto de municípios que apresenta as melhores condições possíveis para se tornar um dos maiores polos econômicos brasileiros nas próximas décadas [...] no entanto, para isso acontecer, precisamos dar um salto qualitativo em alguns pontos cruciais”.
Gargalos
Furlan cita alguns gargalos que precisam ser superados para que Mato Grosso entre definitivamente no rol de principais contribuintes para o desenvolvimento do Brasil. Em sua opinião, “nossos gargalos continuam a ser os mesmos que há 30 anos, pois dependemos de apenas uma rodovia para escoarmos nossa produção, que é cada vez maior; temos uma baixíssima densidade populacional, com apenas 3 milhões de habitantes, o que reduz nosso mercado consumidor interno; temos problema com a qualificação da nossa mão de obra, e; passamos por governos que criaram um sistema tributário confuso e incentivos precários”.
Soluções
Furlan ainda indica as saídas para estes problemas. Em sua avaliação, “Mato Grosso precisa investir fortemente em qualidade na educação, mais do que faz hoje, e aproveitar que ainda somos poucos ocupando um território tão vasto; temos que aumentar o índice de produtividade do nosso trabalhador, pois em comparação com os principais países do mundo, nossa relação produtividade/trabalhador ainda é bastante baixa; precisamos criar excedentes de logística, com viabilidades para a circulação de bens e serviços [...] temos urgência disso”.