Lucas do Rio Verde foi palco ontem (terça-feira, 23) do Dia na Indústria do Etanol de Milho. O evento foi realizado pela Unem - União Nacional do Etanol de Milho - e teve como finalidade principal levar ao conhecimento dos participantes maiores informações sobre biotecnologia, variedade na matriz energética do país e potencialidades econômicas do produto. Assistiram as palestras empresários do ramo, produtores e lideranças.
Participaram do encontro o prefeito Luiz Binotti (PSC) e secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Albieri. Eles assistiram as palestras do presidente da Unem, Ricardo Tomczyk; da superintendente de infraestrutura, mineração, indústria e serviços da Sema/MT, Marcia Cleia Vilela dos Santos, e; do pesquisador da Embrapa, Dr. Maurel Behling.
Após das palestras, o prefeito Luiz Binotti comentou que o fato de “Lucas do Rio Verde receber esse tipo de evento, é extremamente importante para que outros investidores ou produtores conheçam nosso potencial econômico, além de colaborar diretamente na produção do milho, temos a questão dos empregos e a prestação de serviço realizado por várias empresas daqui. É uma área de muito potencial e grande expectativa para os próximos anos”.
Segundo dados fornecidos pela Unem, o Brasil possui nove plantas industriais que processam o milho e produzem etanol. Mato Grosso conta atualmente com cinco usinas de produção de etanol de milho e ainda tem outras duas em construção.
OPORTUNIDADE - Para Ricardo Tomczyk, o evento é uma grande oportunidade de demonstrar os potenciais econômicos e tecnológicos apresentados pela cadeia produtiva do etanol de milho.
“Sabemos que essa produção é muito jovem aqui no Brasil, mas tem vem crescendo e se consolidando e aqui no Mato Grosso é vem despontando e se tornando o grande esteio dessa cadeia. E Lucas do Rio Verde é referência nessa produção, é a primeira que utiliza exclusivamente o milho para a produção de etanol, geração de energia e produção de DDG. E o potencial e a natureza dessa cadeia têm tudo a ver com Mato Grosso, tem tudo a ver com Lucas do Rio Verde, pois é aproveitado a potencialidade natural e multiplicado de forma exponencial” comentou o presidente.
Tomczyk ainda fez questão de chamar a atenção
para o fato de as usinas, ao beneficiarem o produto em solo mato-grossense,
geram empregos e renda internamente, aumentando o volume de recursos jogados na
economia: “Ao realizarmos a industrialização do milho em etanol e o consumo do
DDG, nós temos um impacto muito grande na redução de veículos nas estradas. Só
neste ano de 2018, Mato Grosso terá a redução de cerca de 30 mil bitrens nove
eixos deixando de rodar em direção ao porto para a exportação. Isso Significa
que, com a produção, o milho fica no nosso país, produzimos produtos,
consumimos e giramos a economia”.