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BLOQUEIO BR-163

Ministro Gomes de Freitas garante R$ 200 milhões para pavimentação da BR-163

Segundo o ministro, obras começam assim que as o período de fortes chuvas terminar.

Publicado em 05/03/2019 às 08:49
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Fila de caminhões em Guarantã do Norte já ultrapassa os 40km; em todo o trecho, bloqueio soma 70km de filas (Foto: Reprodução)

Em resposta à situação que prende o tráfego de caminhões e carretas no norte de Mato Grosso, noticiado pelo Portal da Cidade ontem (04), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou que existem os recursos para a conclusão da pavimentação da rodovia BR-163.

A confirmação veio ontem nesta segunda-feira (04), após a repercussão da situação dos caminhoneiros que estão presos na rodovia, sem poder concluir suas viagens.

“Os recursos já existem, já estão alocados. Nós precisamos esperar a chuva acabar para trabalhar. Enquanto a chuva não acabar, vamos trabalhar em medidas paliativas”, declarou o ministro à imprensa.

Bloqueio continua

Ao contrário do anunciado pelo DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – o bloqueio a caminhões e carretas em Guarantã do Norte permanecerá, no mínimo, até sexta-feira (08).

Segundo a nota emitida pelo órgão na manhã de hoje, “o volume de chuvas e as condições da rodovia em determinados trechos não oferecem condições de trafegabilidade. Assim, fica mantida a decisão de bloqueio em trechos da rodovia até a próxima sexta-feira (08), quando uma nova avaliação será realizada”.

Situação dos caminhoneiros

Em entrevista realizada na manhã de ontem com um caminhoneiro que está preso no bloqueio, o jornalismo do Portal da Cidade ouviu que os alimentos disponíveis estão no fim e que muitos motoristas compram marmitas vindas de um vilarejo próximo.

“A gente está ficando sem comida. Há empresas que estão trazendo cestas básicas para seus motoristas, outros companheiros estão comprando marmitas de um vilarejo próximo, mas o dinheiro está acabando. Eu estou pegando água e tomando banho graças à generosidade de uma fazenda aqui da região [...] mas não sei o que será se essa situação demorar por muito mais tempo. O Exército tem ajudado, mas a situação está muito difícil”, afirmou.

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