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DESMENTINDO

“Se usados de maneira correta, defensivos não matam abelhas”, diz cientista

Afirmação corrobora declaração de apicultor de Lucas do Rio Verde entrevistado pelo Portal da Cidade recentemente

Publicado em 06/08/2019 às 03:27
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"Uso correto de agroquímicos não prejudica pelinizadores". Cientista se baseou em seus anos de estudo comparando a relação entre a aplicação de defensivos e o manejo de colmeias (Foto: Reprodução)

Durante encontro com jornalistas no Ministério da Agricultura, em Brasília-DF, o pesquisador da Embrapa Décio Gazzoni questionou a afirmação de ambientalistas sobre a relação conflitante entre insetos polinizadores e o uso de agroquímicos nas lavouras brasileiras.

De acordo com o cientista, há muito alarde sobre o tema sem o devido acompanhamento ou estudo sério. Ele conta que suas pesquisas indicam que o uso correto de defensivos e fertilizantes nas áreas de plantio em nada interfere a vida de colmeias, enxames e ninhos de insetos polinizadores.

Ele destacou que suas pesquisas contradizem o senso comum: “Estudo há anos, coloco abelha próximas às lavouras e posso afirmar que nunca perdi uma única caixa de abelhas seguindo as regras básicas de aplicação. Isso não envolve nem novas pesquisas. Fazendo aquilo que já está na bula, no rótulo, eliminamos esse risco. Quando deixam de observar regras básicas [é] que acontecem esses problemas”.

As declarações vão ao encontro das experiências feitas pelo apicultor Franco Bilibio, entrevistado pelo Portal da Cidade em maio deste ano. Na oportunidade, o produtor de Lucas do Rio Verde declarou que o bom manejo das colmeias aumentou a produção nas últimas safras e a aplicação de defensivos agrícolas nas lavouras próximas não influencia sua produtividade: “Embora alguns tipos de defensivos sejam nocivos à apicultura, seu uso é bastante restrito em Mato Grosso e a atividade agrícola não interfere na vida dos insetos, como dizem por aí. Há alguns anos eu tinha duas caixas, hoje cuido de mais de 26 em três pontos diferentes, de onde eu posso tirar até 520kg de mel por ano”. (leia matéria completa aqui)


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