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LOGÍSTICA

TCU autoriza renovação de concessão de malha ferroviária que chegará a Lucas

Tribunal de Contas da União emitiu parecer autorizando a ANTT a dar continuidade ao processo de renovação antecipada da concessão da Malha Paulista

Publicado em 24/05/2020 às 23:46

Terminal da empresa Rumo em Rondonópolis (Foto: Divulgação)

Na última semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu parecer autorizando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a dar continuidade ao processo de renovação antecipada da concessão da Malha Paulista. A ferrovia que corta o estado de São Paulo, se liga à malha ferroviária mato-grossense e a renovação era uma das condicionantes para a expansão dos trilhos de Rondonópolis a Cuiabá - a cargo da concessionária Rumo, a maior operadora de ferrovias do país.  

Depois da assinatura da renovação da concessão de SP, avalizada pelo TCU e ANTT, deve ser autorizada a expansão dos trilhos de Rondonópolis a Cuiabá e a construção do novo terminal rodoferroviário. A etapa seguinte é a expansão da ferrovia até Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.

A decisão foi comemorada pelo deputado Carlos Avalone. Ele acredita que a renovação da Malha Paulista viabiliza a retomada dos projetos de extensão dos trilhos em Mato Grosso.

Em visita à sede da concessionária Rumo em Cuiabá, empresa opera a Malha Paulista e a ferrovia em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o deputado discutiu as próximas etapas para trazer à grande Cuiabá um terminal ferroviário semelhante ao de Rondonópolis. Avallone informou que o termo aditivo que renova a concessão da Malha Paulista, deve entrar na pauta da próxima reunião da ANTT no dia 26. Com a autorização da agência, a concessionária dará prosseguimento aos preparativos para os investimentos previstos de aproximadamente R$ 6 bilhões.

Antecipação de investimentos

O governo federal justificou a necessidade de prorrogar imediatamente a concessão da ferrovia para possibilitar a antecipação de investimentos que visem à mitigação dos conflitos urbanos existentes e aumentar a capacidade de carga transportada. No final de 2019, o TCU concluiu que há vantagens na prorrogação antecipada da Malha Paulista, mas condicionou a assinatura do termo aditivo ao atendimento de determinações e recomendações.

O parecer do ministro Augusto Nardes nesta semana afirma que as modificações do termo aditivo ao contrato de concessão resultaram do cumprimento, pela ANTT, de determinações do próprio plenário do TCU, bem como a revalidação das premissas iniciais da concessão.

Entre as vantagens do modal ferroviário estão o frete mais competitivo (cerca de 10% menor que o modal rodoviário em longas distâncias), a redução no consumo de combustíveis e na emissão de poluentes. Um trem formado por 100 vagões é capaz de transportar o mesmo volume de carga que 357 caminhões bitrem.

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