As pessoas que visitaram a Prainha de Lucas do Rio Verde no
último domingo (30), tiveram a oportunidade de conhecer um pouco melhor o
trabalho desenvolvido pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar de Mato Grosso,
responsável pelo patrulhamento de todo o estado.
A participação da PM Ambiental no 7º Festival de Pesca
Esportiva da cidade foi muito além da exposição de animais taxidermizados que
compõem o acervo permanente da tropa, pois os visitantes puderam fazer
perguntas sobre o trabalho desenvolvido pelos policiais, suas principais atividades,
combate a crimes ambientais e formas de auxiliar na preservação do meio
ambiente.
Vocação Ambiental
Atuando como policial ambiental há quase 7 anos, o Sargento
Fábio Luiz de Figueiredo, da 1ª Companhia Ambiental de Várzea Grande, falou
com exclusividade ao Portal da Cidade sobre as formas de atuação da Polícia
Ambiental e sob quais condições são encontrados os animais
expostos.
“Eu, pessoalmente, sempre gostei do contato com a natureza e, por isso, resolvi ingressar no Batalhão Ambiental para dar minha contribuição à preservação do meio ambiente. Hoje atuamos em todo o estado combatendo caça e pesca predatórias, queimadas, tráfico de animais silvestres, além de visitar as escolas com o intuito de conscientizar as futuras gerações sobre os cuidados que devemos ter com a fauna e a flora a fim de mantermos o equilíbrio do ecossistema”, enfatiza.
Além da base de Várzea Grande, o Batalhão ainda dispõe de
Companhias nas cidades de Rondonópolis, Cáceres, além de um núcleo avançado em
Barra do Bugres. Além destes quatro locais, há a previsão para que Barra do
Garças seja contemplada com um destacamento de Polícia Ambiental em breve,
comenta o Sargento.
Atividade educativa
O Sargento Fábio Luiz explica que, dentro do Batalhão, há um
setor chamado de CEA (Centro de Educação Ambiental) que é responsável por
cuidar da agenda de eventos dos quais a Polícia Ambiental participa, além de
prestar apoio às escolas e outras instituições que solicitam sua presença.
“Nosso acervo ultrapassa os animais expostos, pois também oferecemos palestras e exibimos vídeos educativos. É um trabalho amplo para levar à comunidade o debate sobre a relevância dos cuidados que temos que ter com nossa fauna e flora [...] muitos desses animais que trouxemos foram encontrados atropelados, foram vítimas de caça ilegal, de queimadas, ou já foram encontrados mortos por causas naturais”, conclui.
Como entrar em contato?
Para saber mais sobre o trabalho da Polícia Ambiental de Mato Grosso, legislação ambiental, ecossistemas, agendar visitas, solicitar palestras e exposições ou até mesmo fazer uma denúncia, os interessados podem acessar o link e clicar no item Fale Conosco.