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SEM GREVE!

Fake news sobre greve pode prejudicar ano letivo na Dom Bosco, diz gestor

Informações disseminadas entre a comunidade escolar dão conta que ano letivo não iniciará em março, como está programado

Publicado em 19/02/2020 às 07:52

Gestor diz que notícia falsa pode trazer prejuízos não apenas à Dom Bosco, mas a outras escolas de ensino médio de Lucas do Rio Verde (Foto: Richard Montecinos/Portal da Cidade)

O ano letivo na Escola Dom Bosco está programado para iniciar em 26 de março. A data foi definida ainda em 2019 e diferencia de outras unidades escolares de Lucas do Rio Verde em razão da greve na educação ocorrida no ano passado. Para repor as aulas e não prejudicar o período de férias, o ano letivo 2019 foi estendido até fevereiro. 

Entretanto, começou a circular esta semana uma informação de que o ano letivo 2020 não vai iniciar como o previsto em decorrência de uma suposta greve dos profissionais da educação. “Não há indicativo nenhum (de greve). A escola retorna as atividades no mês de março. Se alguém tem alguma dúvida pode entrar em contato com a escola que a gente vai fornecer as informações adequadas”, informou o gestor da escola, Rodrigo Antonio Szablewski.

Neste sentido, a escola mantém o cronograma de rematrículas que inicia nesta quinta-feira (20) e matrículas de alunos novos que acontecerá entre os dias 3 a 9 de março. O processo será feito por meio do Portal Matrícula Web, onde será preenchido um cadastro com os dados pessoais do aluno. “É preciso ser impresso a ficha de reserva de matrícula. Essa ficha precisa vir junto com a documentação do responsável até o dia 9 de março, a partir do dia 3”, orienta o gestor, alertando que é necessária a presença do pai ou responsável para confirmar a matrícula. “Tem que ser o responsável, nós não poderemos aceitar, porque legalmente isso não é permitido”, acrescentou.

Prejuízos

Após a disseminação da fake news da greve, pais de alunos procuraram a Escola Dom Bosco em busca de transferência dos filhos. De acordo com Szablewski, outras escolas também mostraram preocupação, já que dispõem de vagas para atender novos alunos. “Isso acaba gerando um transtorno gigante para a Dom Bosco e as demais escolas. Nós temos todo um cronograma de turmas e em cima disso é preciso que as coisas funcionem adequadamente”, ressaltou.

Eventuais transferências em massa da Dom Bosco para outras escolas deixariam as outras unidades saturadas, com atendimento acima do programado. Para a Dom Bosco, o impacto pode ser financeiro também, uma vez que o recurso para a merenda escolar é direcionado de acordo com o número de alunos projetados, e também os repasses feitos pelo PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola) e PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola). “Quando o aluno sai da escola isso impacta na parte financeira e parte pedagógica também”, avalia o gestor.

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