O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, participou da formação de gestores de escolas da rede municipal e mostrou confiança que o momento difícil frente a pandemia de covid-19 será superada. As aulas no município vão começar no próximo dia 1 de modo remoto, mas a previsão é que o retorno em sala de aula aconteça de forma gradual até o final de fevereiro.
“Aluno tem que estar em sala de aula. Aula presencial faz uma grande diferença para o aluno, mas é claro que temos que respeitar esse momento pois ainda estamos em plena pandemia e devemos começar as atividades realmente online”, disse aos gestores, reforçando a confiança que o momento será superado. “Vamos superar essa pandemia e as coisas voltarão ao normal e teremos todos em sala de aula que é o modelo ideal”.
Vaz observou que o momento preparatório para o início do ano letivo é significativo quando os gestores se preparam para o ano letivo. “Temos aqui um clima motivacional para essa preparação, todos interagindo e fortalecendo as equipes com uma energia boa e vemos todos entusiasmados. E é isso que defendemos: que cada um de nós precisa fazer o melhor de si para podermos ter uma educação de excelência”, assinalou.
O ano letivo será lançado na próxima segunda-feira (25), a partir das 8h30 no auditório do Paço Municipal em evento será online, com a presença apenas de um dispositivo de honra. A medida atende decreto do Governo do Estado.
A Secretária de Educação, Elaine Lovatel, avaliou o encontro como muito produtivo. Ela observou que as equipes gestoras concordam com o retorno às aulas. “A gente vai permanecer acompanhando os casos e aguardar para saber como vai ser o número de casos e havendo redução nos números no final de fevereiro ou início de março estaremos gradativamente retornando com os alunos às escolas”, adiantou.
Além da preocupação que os gestores devem ter com relação à volta dos alunos à sala de aula, como os cuidados com a higienização, proteção e distanciamento social, existem outros itens a serem observados. No caso de escolas localizadas na zona rural tem mais um agravante: o transporte escolar.
“O protocolo de saúde é praticamente o mesmo para todas as escolas municipais. Porém, para as escolas da zona rural tem um diferencial que é o transporte escolar”, disse a gestora da escola Fredolino Vieira Barros, em Groslândia, Carla Sanches.
Segundo ela, é necessário estudar melhor a demanda porque cerca de 70% dos alunos são advindos de fazendas e, portanto, percorrem uma maior distância até a chegada na escola. “Então, teremos que pensar a situação, pensar inclusive a monitoria dentro desses transportes para cuidar bem de nossas crianças e evitar qualquer tipo de contaminação”, concluiu.
