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Prevenção de Gravidez na Adolescência é debatida nas escolas luverdenses

A secretaria de Saúde, por meio do Nasf, está realizando nas escolas palestras com adolescentes acerca das consequências e responsabilidades.

Publicado em 26/09/2018 às 05:50

Palestra em alusão à Gravidez na Adolescência (Foto: Reprodução/Ascom Prefeitura)

Neste dia 26 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência. A criação da data foi uma iniciativa de organizações não-governamentais, com o objetivo de incentivar a reflexão sobre os métodos contraceptivos e sua inclusão no dia a dia, a fim de evitar uma gravidez não planejada, como também de doenças sexualmente transmissíveis.

Em Lucas do Rio Verde, a secretaria de Saúde, por meio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (Nasf) está realizando nas escolas palestras com adolescentes, e levando a eles a informação das consequências e responsabilidades de uma gravidez na adolescência.

Conforme a psicóloga, Maylara Jucoski, entre os anos de 2004 a 2015 houve no Brasil, uma redução de 17% no número de casos de adolescentes grávidas, são cerca de 548 mil adolescentes gravidas. Em Lucas do Rio Verde neste mês de setembro foram registrados 78 casos de gravidez em jovens menores de 18 anos.

“Segundo o ministério da Saúde a queda se dá principalmente ao programa saúde da família e também ao programa saúde na escola, que é o que estamos fazendo, levando para os jovens nas escolas um bate-papo, uma roda de conversa e palestra, ou seja, levar a informação para dentro da escola. Sabemos que os métodos contraceptivos são os mais eficazes, mas a informação faz que o adolescente tenha a consciência e a responsabilidade do ato sexual e suas consequências”, disse a psicóloga.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um quarto das meninas e mulheres com idades entre 15 e 24 anos não usam anticoncepcionais ao iniciar a sua vida sexual. “Muitas delas não têm consciência do fato de que isso pode ter consequências amplas e resultar em crises pessoais e sociais, do abandono aos estudos, a situação socioeconômica e as crises familiares. Com isso, nosso objetivo é aumentar a conscientização e o conhecimento da contracepção e saúde reprodutiva” explica a Maylara.

As palestras começaram nesta terça-feira (25) e seguem até a sexta-feira (28), nas Escolas Estaduais, Angelo Nadin, Dom Bosco e Manoel de Barros e na Escola Municipal Olavo Bilac.

Dados nacionais
No Brasil, alguns números que aparecem em uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ressaltam a urgência dos debates sobre o tema:

73% dos entrevistados não usaram métodos contraceptivos na primeira relação sexual;

82% iniciaram a vida sexual até os 17 anos;

54% dos entrevistados já tiveram relações no primeiro encontro.

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