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PERIGO

Corpo de Bombeiros faz orientações sobre socorro a vítimas de afogamento

Bombeiros de Lucas do Rio Verde dá dicas de como prevenir afogamentos e afirma que pessoas sem treinamento devem evitar agir em casos de perigo

Publicado em 17/07/2019 às 08:34

Corpo de Bombeiros alerta para tentativas de salvamento feitas por pessoas sem o devido treinamento (Foto: Reprodução)

De janeiro a setembro de 2018, Mato Grosso registrou 50 mortes por afogamento, o número de vítimas teve um acréscimo de 66% em relação ao mesmo período de 2017. Esse tipo de morte acidental também é registrado em grandes números em todo o país, segundo o Ministério da Saúde, Todos os dias, cerca de 17 pessoas morrem vítimas de afogamento.

Muitas vezes as mortes estão relacionadas as tentativas de salvamento, ou seja, as pessoas tentam salvar quem está se afogando, e na maioria dos casos essa atitude pode resultar numa tragédia.

Na última segunda-feira (15), um jovem morreu afogado após tentar salvar a mulher dele no Rio Teles Pires, na região entre Alta Floresta e Carlinda. A vítima foi identificada como Félix Balbino Vieira, de 20 anos. De acordo com as informações, a mulher de Félix não sabia nadar e escorregou no rio, foi quando ele e os familiares fizeram um ‘’cordão humano’’ para a retirada da jovem que conseguiu se salvar, já o corpo de Félix foi encontrado a poucos metros do local.

Segundo a 13º Companhia de Bombeiros Militares de Lucas do Rio Verde, neste cenário de afogamento existem 3 fases: 1º Angústia; 2º Submersão, e; 3º Pânico. O pânico geralmente é a fase de maior grau de mortalidade.

‘’Sempre que for avistado um cenário de afogamento, a atitude primordial é lançar algo ou objeto flutuante para que a vítima agarre, a aproximação a nado ou a inexperiência pode ocasionar múltiplas vítimas de afogamento(...) durante a aproximação a vítima tomada pelo pânico pode agarrar-se no outro que almeja salvá-la e ambos virão fatalmente a óbito’’ ressaltou o Soldado Alexsandre.

 A Companhia também orienta o uso de colete salva vidas em rios lagos e nas embarcações. Nos clubes, nas piscinas se não for experiente na natação, nunca avance além do umbigo, em caso de acidentes ligue 193, para se avaliar o grau de afogamento e as manobras e protocolos pré-hospitalar necessários.


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