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ABANDONADAS

“Família das meninas abandonadas já vem sendo acompanhada”, diz Conselho Tutelar

Conselheira afirma que família envolvida no episódio do abandono das meninas já é acompanhada pelo órgão há algum tempo

Publicado em 04/12/2018 às 02:36

Assim que soube do caso de abandono e ameaça às quatro meninas, Conselho Tutelar procurou prestar os devidos cuidados ao caso (Foto: Reprodução)

Na noite de ontem (04), conforme noticiou o Portal da Cidade, uma mulher foi levada à Delegacia de Polícia em Lucas do Rio Verde acusada de abandonar suas quatro filhas e ameaça-las de morte.

Nossa equipe de reportagem procurou o Conselho Tutelar do município para saber mais da situação e verificar sob quais condições se desenrolaram os fatos, uma vez que o Boletim de Ocorrência relata que, por diversas vezes, os agentes da Polícia Militar buscaram o contato com o órgão de proteção, mas não obtiveram êxito.

SINAL RUIM - Quem atendeu nossa reportagem foi Marcela de Carvalho, conselheira de plantão. Segundo ela, o fato ocorreu próximo as 19h, mas devido a problemas de sinal da rede de telefonia móvel em determinados pontos da cidade, somente duas horas depois dos acontecimentos foi possível ao Conselho Tutela tomar conhecimento dos acontecimentos.

“Tomamos conhecimento dos fatos graças ao apoio de outras pessoas que nos avisaram, pois em determinados pontos da cidade, o sinal de telefonia móvel oferecido pela empresa responsável pela cobertura é praticamente inexistente em determinados momentos. Assim que soubemos do caso já nos mobilizamos para que as medidas necessárias fossem tomadas”, ressaltou a conselheira.

CASO ANTIGO – Marcela conta que, assim que encontraram as crianças abrigadas na Casa Lar em regime extraordinário, ouviram seus relatos para futuras medidas. Ela conta que conhecem o caso, pois a família já é acompanhada há algum tempo pelo Conselho Tutelar.

“Nós já conhecemos o caso dessa família e já tivemos outros episódios anteriormente. Hoje pela manhã a mãe das meninas já procurou o Conselho Tutelar, acompanhada de seu esposo, afirmando que não disse nada daquilo que está relatado no Boletim de Ocorrência, que não abre mão da guarda de suas filhas e que irá lutar para permanecer com elas”, disse.

Sobre o estado de saúde da mãe, Marcela comentou que, a uma primeira vista, a mulher apresenta sinais de que não está bem e que um acompanhamento mais próximo pode ser recomendado: “dada a experiência que angariamos nesta função, acabamos percebendo sinais que indicam que a pessoa precisa de apoio e acompanhamento. Esta mãe apresenta estes sinais, tanto físicos quando emocionais”.

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