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INVESTIGAÇÃO

Inquérito apura envolvimento de sargento no assassinato de pioneiro

Comandante do 13º BPM falou a imprensa sobre a acompanhamento do caso e diligências para localizar o militar

Publicado em 26/02/2020 às 07:09
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Comando do 13º BPM está acompanhando o caso envolvendo policial militar (Foto: Portal da Cidade)

A Polícia Militar instaurou inquérito para apurar envolvimento de um sargento lotado em Itanhangá no assassinato de Pedro Luis Pegorini, ocorrido nesta terça-feira (25) em uma chácara localizada em Tapurah. Pegorini era um empresário pioneiro na região e foi morto a tiros após desentendimento com o militar. 

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A única testemunha do caso é o caseiro da propriedade rural. Ele estava no local, na companhia do empresário e do militar, identificado como Sargento Menezes. Os dois ingeriam bebida alcoólica e, no final da tarde, tiveram um desentendimento. Como o militar estava armado, o caseiro acabou saindo da casa. Do lado de fora, ouviu três disparos e minutos depois acionou a Polícia Militar para apurar o fato.

O comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Fábio Mota, explicou que as providências iniciais foram tomadas para localizar o policial afim de esclarecer o fato. O Comando Regional e a Corregedoria da Polícia Militar no Estado também foram informados do ocorrido e estão acompanhando o caso.

“Tão logo ele seja localizado será apresentado à Polícia Judiciária Civil onde passará a responder por esse crime e paralelamente a Polícia Militar vai instaurar procedimento para apurar o fato”, explicou.

Mota reforçou que ainda não há informações sobre o que motivou o desentendimento entre ambos. “O caseiro estava próximo, viu a discussão, mas não soube nos informar o que motivou essa discussão”, disse o oficial, citando que essa informação deverá ser esclarecida durante o inquérito policial. “Eles teriam uma relação de amizade, tanto é que passaram o dia na chácara se confraternizando”, emendou Mota, ao falar sobre a proximidade entre vítima e suspeito.

Sobre o histórico do policial militar, o comandante do 13º BPM informou que ele tem 15 anos de corporação e sem qualquer informação sobre desvio de conduta. “Quando tomamos conhecimento desse possível envolvimento dele nos surpreendeu justamente por ser um policial sobre esse desvio de conduta”, reforçou.

Em relação a arma do crime, três projéteis calibre .40 foram recolhidos no local do crime. “Já determinei ao comandante da PM de Tapurah que fizesse o levantamento do material/carga da unidade de Tapurah pra apurar se a arma é da instituição ou particular do policial”, informou.

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