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DEU NOME FALSO

Investigação revela que homem preso no Parque dos Buritis era foragido de GO

Suspeito queimava fios de cobre quando foi flagrado pela Guarda Municipal e era procurado por roubo e tentativa de latrocínio

Publicado em 23/09/2020 às 05:09
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Guardas Municipais chegaram ao local quando a fiação estava sendo queimada (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde confirmou esta tarde que o homem detido no domingo pela manhã no Parque dos Buritis era procurado pela Justiça de Goiás. O suspeito foi flagrado e preso pela Guarda Municipal ateando fogo em fios de cobre. 

Levado até a Delegacia de Polícia Civil acabou apresentando nome falso, dificultando que tivesse a ficha criminal revelada.

Após a apuração, já com o nome verdadeiro, pois ele pediu para entrar em contato com a irmã em Rio Verde, Goiás, os policiais descobriram os dois mandados de prisão: um por roubo e outro por tentativa de latrocínio, crimes pelos quais foi condenado.

“Uma das penas chega a 14 anos de prisão”, informou o chefe de investigações da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde, João Cleberson.

Antes de ser flagrado no Parque dos Buritis, o suspeito perambulava pelas ruas como andarilho tendo a Praça dos Migrantes como local de parada. “A Polícia Civil já faz um trabalho de abordagem e checagem dessas pessoas e agora vamos intensificar contando com apoio da Prefeitura”, informou o investigador.

Queixa de furto

O investigador pede que pessoas que tenham tido material do gênero furtado de sua obra ou residência, que procure a polícia para registrar queixa. João Cleberson observa que o suspeito poderia ter sido colocado em liberdade já que não houve queixa de furto registrada nos últimos dias.

“Talvez fosse responder apenas pelo incêndio (crime ambiental) que causou ali, mas certamente estaria nas ruas, um sujeito de tamanha periculosidade estaria circulando entre as pessoas, passando por andarilho”, pontuou.

O suspeito está detido no Centro de Detenção Provisória de Lucas do Rio Verde e deverá ser recambiado para Rio Verde, Goiás, onde foram cometidos os crimes.

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