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CUIDADO!

Polícia investiga onda de crimes cibernéticos em Lucas do Rio Verde

No mínimo 50 pessoas relataram terem sido vítimas de crimes cibernéticos na cidade no último mês. Inteligência da Polícia já busca por criminosos.

Publicado em 22/10/2019 às 02:40
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Polícia investiga onda de crimes cibernéticos contra moradores de Lucas do Rio Verde (Foto: Reprodução/Agência Senado)

Uma onda de crimes cibernéticos ocorridos em Lucas do Rio Verde nos últimos 30 dias tem chamado a atenção da Polícia Civil de Mato Grosso. Segundo dados divulgados na tarde desta terça-feira pela Delegacia da cidade, ao menos 50 boletins de ocorrência foram lavrados relatando golpes, tentativas de estelionato e extorsão mediante fraude e ameaça.

Na maior parte dos casos os criminosos usam as redes sociais das vítimas para descobrir informações pessoais e entrar em contato. O tipo de abordagem varia conforme o golpe que se pretende aplicar.

“Caso o criminoso queira aplicar um golpe induzindo a vítima a fazer depósito bancário em conta corrente, ele se aproximará tentando apresentar alguma intimidade, falando da família, que precisa de ajuda, que está cobrando o aluguel atrasado [...] já se o bandido quer extorquir a vítima, buscará apresentar algum tipo de material, geralmente fraudulento, que coloque a reputação de uma ou mais pessoas sob risco. Nestes casos, eles costumam chantagear o interlocutor, dizendo que, caso determinada quantia em dinheiro não seja depositada em uma conta corrente específica, este material será exibido em toda a internet [...] de uma ou outra forma, as duas modalidades configuram crimes”, explica o Delegado Daniel Santos Nery.

Como reagir

A primeira medida que o Delegado ensina a tomar é desconfiar de números estranhos, não cadastrados ou completamente desconhecidos; pede também que a vítima jamais entre em confronto verbal com o criminoso; sugere ainda que jamais se deposite qualquer soma em dinheiro na conta corrente indicada pelo golpista, e; em seguida, que leve todo o material à Polícia, faça o boletim de ocorrência e, apenas depois, bloqueie o número de telefone do bandido.

“A Delegacia tem uma central de inteligência que trabalha especificamente com este tipo de crime. Pedimos a todas as pessoas que se sentirem coagidas por ações desse tipo que procurem a Polícia, relatem os casos, prestem o maior número de informações possíveis para que sejam usadas posteriormente como provas do crime [...] estamos de olho em todos estes golpes e nossos especialistas já colhem indícios sobre os responsáveis”, concluiu ele.


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