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SEGURANÇA PÚBLICA

Policial penal é presa em nova fase da Operação Recluso em Lucas do Rio Verde

Agente é suspeita de facilitar entrada de aparelhos celulares no CDP do município

Publicado em 10/08/2020 às 00:33

O delegado Marcelo Maidame e o diretor do CDP Ronaldo Frutuoso conversaram com a imprensa (Foto: Portal da Cidade)

Uma policial penal lotada a pelo menos cinco anos no Centro de Detenção Provisória de Lucas do Rio Verde foi detida nesta segunda-feira (10) em mais uma fase da Operação Recluso deflagrada no mês passado e que levou à cadeia as principais lideranças do tráfico de drogas no município. Além disso, houve a apreensão de dezenas de aparelhos celulares no CDP luverdense. 

O delegado Marcelo Maidame falou à imprensa sobre a descoberta, durante as investigações, de possível envolvimento de agente público para facilitar a entrada de aparelhos celulares na unidade prisional. Após a apuração de informações, os investigadores chegaram até a agente, cujo nome não foi divulgado pela polícia. Hoje foram cumpridos mandados de busca, apreensão e prisão da suspeita. De acordo com Maidame, há materialidade suficiente para provas o envolvimento dela com a facilitação de entrada de aparelhos no CDP. “Essa servidora estaria facilitando”, disse.

“Os celulares serão encaminhados para a perícia afim de que a gente consiga ver possíveis ligações, mensagens que possa confirmar o envolvimento”, informou o delegado Marcelo, citando que ela pode ser enquadrada por corrupção passiva.

O diretor do CDP, José Ronaldo Frutuoso, disse que a medida é dura, mas necessária como resposta para a comunidade. Ele disse que a rotina de trabalho era comum, sem despertar suspeita de envolvimento com o crime organizado. “Acredito que as investigações vão continuar e chegar a esse dispositivo que era utilizado por ela pra introduzir esses aparelhos lá dentro”, comentou.

Em breve o município deverá contar com sistema ampliado de monitoramento na unidade local, além de medidas que foram adotadas para aumentar o poder de vigilância dos policiais penais.  

A servidora será levada para a capital onde há local apropriado para manter a suspeita detida.

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