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MOVIMENTO

Agricultores mato-grossenses lançam movimento cobrando eficiência do governo

Em manifesto publicado em vídeo, agricultores afirmam que se cansaram da inércia do governo diante das demandas do setor

Publicado em 21/04/2019 às 22:35

Movimento Mato Grosso Forte busca cobrar do Governo do Estado maior eficiência na aplicação dos recursos públicos (Foto: Reprodução)

Foi lançado, na semana passada, durante a abertura da Norte Show, em Sinop, o movimento “Mato Grosso Forte – Quem paga impostos cobra resultados”. O movimento reúne produtores de todo o estado que reivindicam gestão e a aplicação mais eficiente de recursos públicos arrecadados por meio de impostos.

Em vídeo que circula pela internet, os agricultores enfatizam as condições de trafegabilidade das rodovias estaduais, avaliadas por eles como péssimas, e; a aplicação correta dos recursos do Fethab – que este ano sofreu modificações, aumentando a taxa de contribuição do agronegócio.

Em um dos trechos da mensagem, os produtores afirmam: “De que adianta sermos o maior produtor de grãos do país se, na hora de escoar a produção, o que temos são estradas precárias? De que adianta pagarmos tantos impostos se, na hora de recebermos de volta o que é de direito, não temos o mínimo necessário? Os produtores de soja e milho de Mato Grosso exigem respeito a quem trabalha e produz. Está na hora de virar a página da inércia e exigirmos a aplicação correta do dinheiro que contribuímos com Estado”.

A causa ganhou o apoio da Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja e Milho – de Mato Grosso. Em nome da instituição representativa, o presidente Antônio Galvan avalia que “o lançamento do Movimento Mato Grosso Forte representa um marco para o Estado, que padece pela má gestão dos recursos públicos. Em especial, nós, produtores de soja e milho, cansamos de tentar o diálogo, de fazer propostas como foi feito ao longo dos últimos meses para evitar que houvesse o desvio na destinação dos recursos do Fethab. Além disso, a taxação sobre o milho veio para inviabilizar a produção e não podemos aceitar isso. Ao longo do mês vamos reunir nossos produtores, mobilizar e debater esses e outros assuntos que afetam a vida do cidadão que trabalha e produz e está cansado da inércia”.

O movimento planeja, para o próximo dia 15 de maio (quarta-feira), uma reunião em Cuiabá para delinear a pauta de exigências e ações.



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