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CORONAVÍRUS

Deputado luverdense propaga fake news durante sessão da Assembleia Legislativa

Sílvio Fávero fez pronunciamento nesta segunda-feira (29) onde afirmou que os municípios recebem R$ 19 mil por cada morte por Covid-19

Publicado em 29/06/2020 às 23:24
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Sílvio Fávero durante sessão da Assembleia Legislativa (Foto: Divulgação)

O deputado estadual Sílvio Fávero (PSL), que tem base eleitoral em Lucas do Rio Verde, divulgou informação falsa durante a sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso nesta segunda-feira (29). Da tribuna, o parlamentar afirmou que os municípios estão recebendo por mortes registradas como Covid-19. Não é a primeira que surge boatos espalhados como fakenews a respeito da doença. 

Fávero afirmou que prefeituras municipais recebem R$ 19 mil por cada morte registrada como sendo por covid-19. “Eu vou fazer um detalhezinho aqui pra toda a população mato-grossense e do Brasil. Você sabe quanto ganha a prefeitura a cada morte? Dezenove mil reais! Cada morte! Dezenove mil reais! Ninguém morre mais de nada, acabou! Câncer... tudo, acabou tudo, ninguém morre. Não existe mais doença no Brasil. A única doença do Brasil hoje é a Covid”, declarou.

O parlamentar disse ainda que se forem realizadas autópsias nas vítimas do novo coronavírus haveria problema porque, para ele, tudo é mentira.

Silvio Fávero reclamou também não haver distribuição do Kit Covid à população como prevenção a doença.

Não é a primeira vez que o Ministério da Saúde tem que se manifestar para desmentir informações como a propagada por Fávero. Em maio último, o Ministério da Saúde esclareceu que não faz repasse de verba por registro de morte. “A pasta realiza o repasse de recursos para ações e serviços públicos de saúde. Esta verba é usada por secretarias estaduais e municipais de saúde para custeio dos serviços, aquisição de insumos básicos para o funcionamento dos postos de saúde e de hospitais, por exemplo, além de proporcionar equipamentos e recursos humanos a estados e municípios”, informou em nota. O valor divulgado nas fakenews da época seria de R$ 12 mil por óbito notificado.

O Ministério da Saúde voltou a negou a informação. A assessoria de comunicação da pasta encaminhou uma nota à Agência Comprova, que reúne jornalistas de 28 veículos de comunicação brasileiros.

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