O deputado federal Neri Geller (PP), comemorou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) que julgou improcedente ação de investigação judicial. Ele foi acusado de abuso de poder econômico e recebimento ‘ilícito’ de campanha nas eleições de 2018.
De acordo com o Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), Geller promoveu gastos eleitorais no limite de sua candidatura e doou o total de R$ 1,3 milhão a doze candidatos a deputado estadual, majoritariamente a outras coligações em polos regionais. O líder da bancada federal foi absolvido por 5 votos a 2.
Sobre a alegação de movimentação acima dos R$ 2,5 milhões permitidos pelo TSE, Geller pautou-se numa consulta feita ao próprio órgão antes mesmo do início da campanha. Quanto à acusação de recebimento de recursos por fonte vedada, o parlamentar já havia comprovado com documentos fiscais que a movimentação financeira feita, no período eleitoral, era pela venda de produtos agrícolas, já que é produtor rural há mais de 20 anos e tem faturamento anual de R$ 11 milhões.
“Enfim a Justiça foi feita. Quebraram meu sigilo bancário e fiscal e eu nem recorri porque fiz questão que comprovassem a veracidade de 100% do que estava lá, tudo foi devidamente declarado no meu imposto de renda. As movimentações comerciais que fiz possuem contrato de compra e venda e a respectiva nota fiscal. Inclusive, essa documentação está anexada no processo há praticamente 2 anos”, ressaltou Geller.