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DESAFIO

Otaviano Pivetta comenta processo de transição e metas do novo governo

Mesmo com equipe de governo ainda não fechada, novo governo já tem traçadas algumas linhas centrais de ação

Publicado em 28/10/2018 às 22:00
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Vice -governador afirma que momento é de "fazer tarefa de casa e botar contas públicas em ordem" (Foto: José Boas - Portal da Cidade)

O vice-governador eleito por Mato Grosso, Otaviano Pivetta, votou na manhã deste domingo em um colégio particular de Lucas do Rio Verde. Após sair da urna, o empresário conversou com a imprensa e comentou sobre o processo de transição dos comandos do Executivo, formação das equipes de cada um dos núcleos de Estado e o modelo administrativo que será adotado a partir de janeiro.

AGRADECIMENTO – Antes de responder as perguntas dos jornalistas, Pivetta fez questão de agradecer os votos recebidos por sua chapa em Lucas do Rio Verde. Para ele “os mais de 81% dão a certeza de que a população luverdense abraçou a proposta de governo da nossa chapa e isso nos deixou muito felizes e gratos. Posso garantir que, durante o período em que estivermos à frente do Executivo, vamos nos empenhar para honrar cada voto que recebemos aqui”.

TRANSIÇÃO – Sobre o processo de transição, o vice-governador comentou que os trabalhos para a troca de gabinete já começaram, mas que os nomes que comporão cada um dos núcleos estratégicos do novo governo ainda não estão fechados. “Nós ainda não pensamos em nomes. Tivemos a primeira reunião com a equipe do atual governo na última quinta-feira (25) à noite. Por enquanto estamos formando as equipes que atuarão em cada área do governo e, a partir da semana que vem, buscaremos as informações mais sensíveis da realidade do estado para a confecção de um diagnóstico mais amplo daquilo que receberemos a partir de janeiro

RELAÇÃO COM BRASÍLIA – Sobre a relação com o Palácio do Planalto e mais precisamente com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, o novo vice-governador foi muito claro ao dizer que acredita numa boa relação entre Mato Grosso e Brasília a partir de janeiro, mas ressalva que alguns pontos precisam ser avaliados com cuidado: “Primeiro precisamos fazer o dever de casa, pois receberemos um governo com nota de crédito rebaixada pelo Tesouro Nacional, com contas públicas completamente desarranjadas, nossas contas vencidas e não pagas já ultrapassam a cifra dos R$ 3 Bilhões, podendo chegar a R$ 4 Bilhões até o final do ano (...) então, no momento certo, nos apresentaremos ao Governo Federal para abrirmos diálogo, principalmente no que tange aos investimentos necessários à nossa infraestrutura, ao nosso acesso aos mercados e à prestação de serviços públicos de qualidade”.”.


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