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LAVA JATO

Polícia Federal conduz Neri Geller em desdobramento da Lava Jato

Ação aconteceu esta manhã e prendeu outros 18 acusados de participar de esquema de pagamento de propina para beneficiar Grupo JBS em Brasília

Publicado em 09/11/2018 às 05:40
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Mandado de busca e apreensão foi cumprido esta manhã no apartamento do deputado, em Lucas do Rio Verde (Foto: Reprodução)

O Portal da Cidade recebeu em primeira mão a notícia de que o ex-ministro da Agricultura do governo de Dilma Roussef (PT) e deputado federal eleito por Mato Grosso, Neri Geller (PP), foi conduzido pela Polícia Federal na manhã de hoje (sexta-feira, 09) para prestar esclarecimentos sobre denúncias de distribuição de propinas no âmbito do Ministério da Agricultura durante o governo da presidente petista.

O deputado estava em Cuiabá e permanecerá sob custódia da PF por 5 dias. Em Lucas do Rio Verde os policiais fizeram cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento e em uma das empresas ligadas a Geller.

A ação faz parte de um desdobramento da Operação Lava Jato batizada de Capitu. Junto com Geller outros 18 mandados de prisão serão cumpridos ao longo do dia e outros políticos estão investigados em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba. Entre os conduzidos estão o vice-governador mineiro Antonio Andrade (MDB) e os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud, ligados à rede de frigoríficos JBS.

Até onde o Portal da Cidade pôde apurar de fontes ligadas a Brasília, a operação nasceu das denúncias feitas durante a delação do doleiro Lúcio Funaro, ligado ao MDB. A Receita Federal afirma ter provas concretas de que havia, durante o governo de Dilma Roussef, um esquema de arrecadação e distribuição de propina funcionando dentro do Ministério da Agricultura em benefício de políticos do MDB. Em troca, afirma a Receita e a Polícia Federal, os parlamentares conduziam assuntos de interesse do Grupo JBS em Brasília.

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