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Vereadores defendem barreira sanitária para impedir avanço maior do Covid-19

Controle de chegada, impedindo a entrada de pessoas que possam estar infectadas, foi abordada em pronunciamentos na sessão de ontem

Publicado em 11/05/2020 às 21:03

Plenário da Câmara foi preparado com as poltronas demarcadas para evitar aglomeração de pessoas (Foto: Portal da Cidade)

O avanço dos casos de Covid-19 em Lucas do Rio Verde, cujos números têm aumentado nos últimos dias, foi motivo de debates na Câmara de Vereadores na sessão ordinária desta segunda-feira (11). 

Uma das medidas utilizadas por países e municípios brasileiros, a barreira sanitária, foi citada em alguns pronunciamentos. Equipes volantes controlam a chegada de pessoas de outras cidades e estados. Em casos suspeitos, há um protocolo que pode impedir que a pessoa, se infectada pelo novo Coronavírus, propague o vírus a pessoas saudáveis.

“Nossa cidade não é tão grande assim pra ter um controle. Nas entradas da cidade, na rodoviária, temos que ter esse controle, porque se faz necessário. Entendo que é uma preocupação, o índice está crescendo”, declarou o vereador Jiloir Pelicioli, o Mano da Saúde.

Atualmente, são 22 casos positivos, sendo 1 internado em UTI. Há ainda 5 casos recuperados, um óbito e 15 pessoas acompanhadas pela saúde pública.

As medidas de flexibilização também foram citadas ao longo da sessão. O vereador Airton Callai lembrou que a reabertura do comércio foi essencial para não tornar a economia tão frágil em meio a pandemia. O vereador alertou que essa retomada deve ser gradual e com segurança para que o consumidor se sinta confortável para frequentar os estabelecimentos.

Callai lembrou que escolas particulares estão autorizadas a retomar as atividades a partir de segunda-feira (18). “Que seja colocada a disposição as máscaras, as luvas quando necessárias, o álcool gel, que ela seja responsável a fazer a limpeza, desinfecção a cada turno”, pontuou, citando alguns protocolos necessários para essa retomada. “Todo cuidado é pouco, mas a responsabilidade e cuidado é de cada. Cuidado, responsabilidade e consciência”.

Sobre a retomada das aulas, a vereadora Cristiani Dias, que é professora da rede municipal, mostrou preocupação. Ela lembrou que as escolas dependem das mensalidades para manter sua estrutura, mas ressaltou que esse processo deve ser bem trabalhado, principalmente quando se trabalha com crianças. “O contexto da escola é muito dinâmico. Por mais que consiga reduzir o número de alunos, é muito perigoso”, comentou, lembrando que as crianças e pré-adolescentes trocam muitos objetos entre si ao longo da aula e isso pode disseminar o vírus com maior rapidez.

Diante desse quadro, a vereadora acredita ser prematuro retomar atividades com crianças e adolescentes. “O ambiente escolar é muito propício para a propagação de doenças”, alertou.


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