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Nova tabela de preço do frete não anima caminhoneiros em Lucas do Rio Verde

Com as alterações, o valor do piso mínimo no país sofreu um reajuste que varia de 11% a 15%

Publicado em 17/01/2020 às 07:29
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Com as alterações, o valor do piso mínimo no país sofreu um reajuste que varia de 11% a 15%. (Foto: Reprodução: Portal da Cidade)

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicou as novas regras para a cobrança do frete rodoviário com um reajuste que varia de 11% a 15%, de acordo com o tipo de carga e operação. A nova regra vale para situações em que a regulamentação do setor proíbe que o caminhoneiro retorne transportando um novo tipo de carga, ou seja, é obrigado o pagamento do chamado frete retorno para os caminhoneiros. 

Em Lucas do Rio Verde, a nova regra não anima muito os caminhoneiros. Para o gerente de frota, Célio Cândido Neto, que controla a carga de dez caminhões, mesmo que tímido, reajuste é um ponta pé inicial em favor da categoria.

"Sabemos que em alguns pontos a nova regra traz benefícios, mas são inferiores quando comparado com o preço do óleo diesel, que não para de subir. Na minha opinião o maior vilão dos caminhoneiros é o diesel", opina Célio.

Edson Santos Barbosa, trabalha há 17 anos como embarcador numa empresa de transportes na cidade, para ele a lei da 'oferta e da procura' continua sendo a saída para driblar as condições precárias da exportação de grãos no país.

"Eu não consigo compreender de que forma esse reajuste pode ajudar no transporte de grãos. Pois faltou caminhão o frete aumenta, sobrou caminhão o preço cai. Mato Grosso possui muita exportação, porém um combustível caro que  tira em torno de 60% do lucro do frete, fora as condições nas estradas e o pedágio cobrado. Essas situações acabam desanimando empresas e caminhoneiros", ressalta Edson.

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