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PROBLEMA ANTIGO

Três fazendas do meio-norte de Mato Grosso multadas por trabalho escravo

No Brasil, o número de trabalhadores encontrados sob condições de escravidão cresceu 93% em um ano

Publicado em 20/01/2019 às 03:37

Em Mato Grosso, 13 propriedades rurais foram multadas pelo Ministério do Trabalho por usarem mão de obra análoga à escravidão (Foto: Reprodução)

A Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho divulgou, no final da semana passada, a lista que aponta as propriedades rurais indiciadas por usar mão de obras análoga à escravidão. Das fazendas apontadas, 13 estão em Mato Grosso.

O número representa um aumento de 18,1% sobre o registrado em 2017, quando 11 áreas foram multadas pela prática. A quantidade de trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão também subiu: em 2018 foram encontradas 72 pessoas sob estas condições, no ano passado o número saltou para 92, crescimento de 28,9% de um ano para outro.

As 13 fazenda multadas estão espalhadas em todo o estado mato-grossense, 3 delas no meio-norte do estado, em Sorriso, Itanhangá e Matupá. Em uma fazenda de Matupá foram encontrados 15 trabalhadores sob condições subumanas de trabalho.

COMO RECONHECER TRABALHO ESCRAVO? – Segundo o Código Penal Brasileiro, o trabalho análogo à escravidão pode ser reconhecido por três características: condições degradantes de trabalho; jornada exaustiva, e; trabalho forçado.

Em todo o Brasil foram denunciadas, ano passado, 209 empresas pela prática de trabalho escravo à escravidão. Entre janeiro e outubro de 2018 os fiscais encontraram 1.246 trabalhadores sob condições consideradas insalubres ou degradantes, número 93% superior ao registrado em 2017.

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