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Vereador de Nova Mutum morre em gravíssimo acidente na BR-163

Polícia investiga a possibilidade de o acidente ter sido proposital, pois dentro do veículo foi localizado uma carta com suposta despedida do parlamentar

Publicado em 14/10/2021 às 16:39

(Foto: Reprodução)

O vereador por Nova Mutum, Romeu Belém (DEM), morreu após bater o carro que dirigia contra uma carreta Scania na BR-163, no km 592, próximo ao pedágio, na saída para Cuiabá, na tarde desta quinta-feira (14.10).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para conduzir o trânsito e investiga a possibilidade de o acidente ter sido provocado propositalmente, pois dentro do veículo do vereador, um Kia Sportage, de cor prata, encontraram uma “carta de despedida”.

No texto da carta, ele insinua desavenças com a ex-mulher para o ato. “A vontade de voltar o Romeu velho é imensa, a vontade de querer tirar a vida da mãe da minha filha é enorme, mas não quero fazer isso. Prefiro partir”, diz trecho da carta.

Além disso, tem um áudio dele circulando, no qual ele teria encaminhado aos familiares em que ele aos prantos pede “perdão” e diz que não aguentou lidar com determinada situação. Conhecidos do vereador desconfiam que a ex dele feito alguma acusação contra o parlamentar, que não suportou a situação.

A violenta colisão deixou o carro do vereador totalmente destruído. Romeu estava sozinho e morreu na hora, preso às ferragens.

Segundo informações da Rota do Oeste, concessionária que administra o trecho da rodovia, o acidente teria ocorrido por volta de 13h. Quando os socorristas chegaram no local, constataram a morte do condutor do carro de passeio. O motorista da carreta foi encaminhado para o Hospital Regional de Nova Mutum, sem graves ferimentos.

Com o impacto da batida, o carro saiu da pista e ficou com a frente totalmente destruída. A carreta parou na pista e, parte do cavalo mecânico, na faixa de acostamento.

A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) esteve no local para realizar a perícia e identificar a dinâmica do acidente. A Polícia Judiciária Civil (PJC) vai investigar o caso.

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