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CUIDADO!

Agentes de Saúde intensificam visitas às casas de Lucas do Rio Verde

Com a chegada do período mais chuvoso do ano, agentes querem evitar proliferação em massa dos vetores de doenças tropicais na área urbana do município

Publicado em 25/10/2018 às 06:50
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Agentes de Saúde estão visitanto todos os bairros de Lucas do Rio Verde informando as famílias sobre perigos dos focos de mosquito (Foto: José Boas - Portal da Cidade)

Os agentes de saúde de Lucas do Rio Verde têm intensificado suas visitas às residências localizadas na área urbana do município. O motivo da intensificação do trabalho tem a ver com a chegada do período mais chuvoso do ano e, consequentemente, com o aumento de locais onde mosquitos possam depositar seus ovos. Para que o trabalho dos profissionais, no entanto, seja realizado com êxito, é necessário que a população contribua, deixando com que seja vistoriados seus quintais e jardins.

O Portal da Cidade acompanhou uma tarde de trabalho de uma das equipes de vigilância sanitária da cidade de pôde ver de perto como os agentes de saúde verificam cada canto dos terrenos e reconhecendo eventuais criadouros.

PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO - “Nossa principal preocupação é reconhecer e combater os pontos de infestação e contaminação dos bairros, principalmente pelo Aedes Aegipty, que é o mosquito transmissor de diversas doenças graves. Durante esse período, além de visitar as casas para verificarmos se existem pontos onde os mosquitos podem deixar suas larvas, é o de orientação sobre a limpeza dos lotes e a correta destinação de entulho e outros objetos que possam acumular água e, assim, ajudar o mosquito a se proliferar, aumentando os riscos de um surto de doenças aqui em Lucas do Rio Verde”, explica Cleber de Souza Magalhães, há 17 anos atuando como agende de saúde no município.

Cleber levou o jornalismo do Portal da Cidade a visitar a casa onde mora José Fagundes de Macedo e sua família. Lá, os agentes encontraram um local com água empoçada, remanescente da última chuva e que já tinha um foco com larvas de mosquito.

TRABALHO RELEVANTE - Os agentes recolheram uma amostra da colônia de larvas para análise laboratorial e conversaram com o morador, que comentou da sua preocupação com a manutenção do terreno sempre limpo.

“Eu acho muito bom que eles visitem as casas aqui do bairro, principalmente agora que as chuvas chegaram. Esse local está assim há apenas 48h e já tem um criadouro de mosquito. Buscamos manter sempre o terreno limpo porque eu já tive dengue e não desejo isso para ninguém! Passei cinco dias acamado, com dores por todo o corpo, enjôo o tempo todo, ardência nos olhos (...) E se todos fizerem a sua parte, cuidando de seu espaço, ninguém mais fica doente”, comentou José Fagundes.

NÚMEROS – Segundo dados estatísticos constantes na base do Ministério da Saúde, somente entre os anos de 2016 e 2017 o Brasil registrou mais de 2,4 milhões de casos de doenças provocadas pelo Aedes Aegypti. Houve registro de 990 mortes em decorrência das complicações das doenças, sendo que a maior responsável pelos óbitos no ano passado foi a febre Chikungunya, com 173 mortes.




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