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Brasil registra 142 casos de sarampo nos últimos seis meses

Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de janeiro à 1º de julho de 2019, o Brasil registrou 142 casos de sarampo

Publicado em 15/07/2019 às 00:06

Maior surto de sarampo no Brasil aconteceu em 1986. Há mais de uma década doença é combatida com campanhas de vacinação em massa (Foto: Reprodução - Ministério da Saúde)

Considerada erradicado no Brasil, o sarampo voltou a ser assunto entre as autoridades de saúde pública nos últimos cinco anos. De lá para cá, a maioria dos grandes centros urbanos do Brasil começaram a intensificar campanhas de prevenção à doeça. São Paulo é o estado que mais registrou o vírus: foram 623 notificações, das quais 217 descartados, e 340 casos seguem sob investigação; já os outros estados afetados pela doença – Rio de Janeiro, Pará, Minas Gerais, Santa Catarina, Amazonas e Roraima - não tiveram novas confirmações neste boletim. A população de 20 a 29 anos é a mais atingida, com 42,4% dos casos.

Em 2018, o município de Lucas do Rio Verde registrou uma cobertura de 99,47% na 1º dose, e 98,48% na 2º. Um resultado satisfatório de acordo com a Vigilância em Saúde do município.

‘’Tivemos uma boa cobertura vacinal contra o sarampo em 2018, atingimos quase os 100% na primeira dose, ressaltamos que quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças, tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações’’. disse a supervisora da Vigilância em Saúde, Keli Paludo

As crianças devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Os adolescentes, adultos (homens e mulheres) e, principalmente, no contexto atual do risco de importação de casos, os pertencentes ao grupo de risco, também devem tomar a vacina tríplice viral ou dupla viral (contra sarampo e rubéola).

Pessoas de até 29 anos que não apresentam nenhum registro de dose da vacina tríplice viral, é necessário que tomem 2 doses da vacina, com intervalo de no mínimo 30 dias entre uma dose ou outra. Já pessoas acima de 30 anos que não apresentam nenhum registro de dose da vacina, é necessário receber apenas uma dose da vacina.

SINTOMAS - febre, manchas avermelhadas pelo corpo, tosse, coriza, conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes), fotofobia (sensibilidade à luz) e pequenas manchas brancas dentro da boca (manchas de Koplik). 

A última grande epidemia aconteceu em 1986 com 129.942 casos. Já em 1997, ocorreu uma importante epidemia da doença que se estendeu a quase todos os estados brasileiros, com mais de 53.000 casos confirmados em todo o país. De lá para cá, autoridades de saúde monitoram novos casos para evitar que população volte a manifestar vírus em proporções consideradas perigosas.

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