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PELA VIDA

Campanha de doação de sangue em Lucas do Rio Verde bate meta

Antes mesmo das 15h, horário limite para atendimento no PSF X, número de senhas distribuídas aos voluntários já havia se esgotado

Publicado em 20/10/2018 às 23:11
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Foram coletadas 130 bolsas que contribuirão para anteder a demanda dos 15 municípios que dependem do banco de sangue (Foto: José Boas - Portal da Cidade)

Aconteceu neste sábado (20), entre as 9h e as 15h, no Posto de Saúde da Família X, no Bairro Cerrado de Lucas do Rio Verde, mais uma edição da campanha de doação de Sangue “Corrente pela Vida”. A campanha, que conta com o apoio de diversas empresas, instituições de serviço social e do Poder Público do município, visa manter o estoque do banco de sangue do Hospital Regional de Sorriso, responsável por atender a demanda de 15 municípios da região.

Compareceram mais de 200 pessoas, das quais 130 foram selecionadas como doadoras. Segundo a responsável técnica pela campanha, Adriane Spezia, o número não pode ser maior porque nossa equipe é reduzida e existe todo um protocolo de processamento do sague doado que precisa ser feito.

Ela ainda comenta que as doações feitas pelos moradores de Lucas do Rio Verde contribuem muito com a manutenção da vida de pacientes que precisam de doação. “Temos que ter em mente que todos os dias há pessoas que precisam de sangue para uma transfusão, para se recuperar de um acidente, para uma cirurgia ou para o tratamento de alguma doença. Essas campanhas são fundamentais para que a gente consiga dar resposta à nossa demanda. Então essa mobilização que vemos sempre é muito importante”, afirma.

O Portal da Cidade teve a oportunidade de conversar com Sérgio Martins da Silveira, 43 anos, morador de Lucas do Rio Verde há 20, e doador em todas as campanhas realizadas na cidade. Para ele, doar sangue “é uma forma de ajudar outras pessoas, mesmo que você não as conheça. Eu já precisei desse tipo de solidariedade, meu pai e meu sobrinho também e, para termos o sangue naquele momento, alguém teve que doar (...) então é por isso que acho tão relevante esse tipo de ação”.

Outro doador é Marcos Alberto da Silva, 24 anos, que também trabalhou como voluntário na triagem de outros doadores. Em sua opinião, não existem motivos que justifiquem a não doação. Concordando com Sérgio, Marcos também argumenta que a cadeia de solidariedade atinge a todos: “um momento ou outro de nossas vidas podemos ser nós a precisarmos da doação de outras pessoas para continuarmos vivos. Então não custa nada a gente doar para quem precisa agora (...) já é a quarta vez que eu doo e sempre que houver uma campanha como estas eu contribuirei”.

Falando em nome da Agro Baggio empresa idealizadora e apoiadora da campanha, Roberto Petri explica que faz parte da política social da companhia contribuir com inciativas como esta. Ele afirma que “a campanha de doação de sangue é muito especial para a empresa porque, neste caso específico, a ajuda ao próximo se dá de maneira bastante direta. Fazer parte da Corrente pela Vida nos enche de orgulho (...) trouxemos 35 voluntários, mas houve mais pessoas que se dispuseram a ajudar, tanto é que precisamos fazer uma seleção dentro da empresa antes de definirmos a equipe de apoiadores que hoje dão suporte à equipe do banco de sangue e da Secretaria de Saúde”.

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