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Agosto Dourado

Leite materno: Alimento de ouro para a saúde dos bebês

As dificuldades que as mães passam no início da amamentação, podem atrapalhar esse contato entre mãe e filho.

Publicado em 17/08/2019 às 07:43
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O ‘’Agosto Dourado’’ é um mês dedicado à amamentação, alimento de ouro para a saúde dos bebês. (Foto: Reprodução: sp.gov.br)

O ‘’Agosto Dourado’’ é um mês dedicado à amamentação, o dourado faz alusão à definição da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o leite materno: alimento de ouro para a saúde dos bebês. Por ser o primeiro alimento da nossa vida logo quando chegamos ao mundo, é através dele que o corpo se desenvolve e é fortalecido, para que as mais variadas doenças sejam prevenidas.

Oficialmente lançado em 2017, o Agosto Dourado foi criado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com base na semana do aleitamento materno, que acontece de 1 a 7 desse mês. A proposta é incentivar e estimular a amamentação.

Segundo o ministério da saúde apenas 40% das mulheres brasileiras amamentam até o sexto mês, e 50% param o aleitamento quando a criança completa dois meses. Uma grande preocupação, pois o essencial é que esse aleitamento exclusivo ocorra até o sexto mês. A sociedade, e principalmente as mães, precisam compreender que o leite materno é carregado de nutrientes que são essenciais para a imunização do bebê, crianças que são amamentadas ganham proteção extra de anticorpos. Isso acontece porque todos os anticorpos produzidos pela mãe chegam para o bebê quando ele toma o leite materno.

Para a Doula e Consultora em amamentação Suellem Araújo a tranquilidade da mãe na hora de amamentar é de suma importância. ''A tranquilidade da mãe na hora de amamentar já é um grande passo em direção a um momento prazeroso para ambas as partes. Se a mulher fica nervosa com as dificuldades comuns ao início, o processo de amamentação pode ser mais trabalhoso. Com tranquilidade, conforto e confiança, aos poucos mãe e filho vão se entendendo e se entrosando, sem motivos para desesperos, pois o leite é produzido no peito e na cabeça, a nutriz precisa confiar nela mesma. Toda mulher produz leite, até mesmo aquela que adota e não ficou grávida''.

Outro ponto importante destacar, são as dificuldades que as mães passam no início da amamentação, problemas que podem atrapalhar esse contato entre mãe e filho. Aquela cena linda de uma mãe amamentando seu bebê em uma bela poltrona, com um sorriso estampado no rosto, transmite que o aleitamento materno é algo simples e totalmente natural. Más nem sempre funciona assim, a mãe que acabou de dar a luz, enfrenta vários desafios, entre eles, está os cuidados com o recém nascido, a recuperação no pós parto, e as dores que podem surgir na amamentação.

Dor -  Amamentar pode doer, sim. E por vários motivos. Pode ser o bico rachado, os seios muito cheios, ingurgitados, situação que pode até evoluir para uma mastite e causar febre alta na mãe. A pega errada (quando o bebê não abocanha a auréola por completo, mas apenas o bico do seio) é outra causa de sofrimento. Tem bebê que chega a morder o bico do seio e, acredite: mesmo que eles não tenham dentes ainda, a pressão da gengiva machuca. Os desconfortos intensos ocorrem principalmente durante as primeiras semanas de amamentação, quando o seio ainda está se adaptando para os longos meses que virão pela frente.  

''Dificuldades na amamentação são muito comuns, especialmente nos primeiros dias. Por isso é muito importante que a mãe procure ajuda sempre que sentir necessidade. Há profissionais de saúde como enfermeiras, técnicas em enfermagem, e consultoras em amamentação que estão aptas a informar as mães sobre o aleitamento. Muitas vezes , a dificuldade é causada apenas por um posicionamento incorreto do bebê na mama, ou pelo simples fato de o bebê ser sonolento, fatores simples que podem ser contornados facilmente, sem precisar desistir do processo''. concluiu a consultora.


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