Portal da Cidade Lucas do Rio Verde

PIONEIRISMO

Lucas do Rio Verde integrará Agência Intermunicipal de Saneamento

Proposta é fomentar nos municípios melhores técnicas de gestão e acelerar o cumprimento de metas de qualidade a nível estadual e federal

Publicado em 09/02/2019 às 01:31

Lucas do Rio Verde se une a outros cinco municípios mato-grossenses para funda a primeira Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do estado (Foto: Reprodução - Agência Nacional das Águas)

Lucas do Rio Verde se uniu a outros 5 municípios mato-grossenses para assinar, ontem (sexta-feira, 08), o protocolo de intenções que prevê a criação da ARIS-MT (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento). Além de Lucas do Rio Verde, estavam presentes representantes de Várzea Grande, Cáceres, Nova Mutum, Rondonópolis e Tangará da Serra. A iniciativa é pioneira no estado e prevê que outros municípios se associem à proposta já nos próximos 2 anos.

Segundo nota divulgada à imprensa, a maior mudança preconizada pela agência intermunicipal diz respeito ao seu caráter administrativo, pois a prestação de serviços por parte das autarquias e órgãos municipais trocam o modelo político de gestão e passam a adotar critérios técnicos, baseando-se em indicadores e metas de eficiência.

Assim, a ARIS-MT trabalhará como órgão supramunicipal de inovação, regulação e fiscalização dos serviços públicos de fornecimento de água, investimentos e serviços de esgoto e drenagem junto aos municípios integrantes. Segundo o protocolo, a criação da Agência fomentará  avanços técnicos e tecnológicos que contribuirão para que as metas estipuladas pelo DAE - Departamento de Água e Esgoto – e pelo Plansab -  Plano Municipal de Saneamento Básico (Plansab), do Governo Federal, sejam atingidas em menor espaço de tempo.

NÚMEROS –  Enquanto Lucas do Rio Verde apresenta avanços no tratamento de água e esgoto, estudo elaborado e divulgado recentemente pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - indica que, nos países em desenvolvimento cerca de 90% do esgoto seja lançado sem tratamento de volta ao meio-ambiente. No Brasil apenas 46,2% da população têm acesso à coleta e ao tratamento de esgoto, como aponta o Instituto Trata Brasil (2013).

O estudo ainda afirma que o saneamento básico é a forma mais eficiente para prevenir doenças veiculadas ao meio hídrico, pois afasta vetores e evita a poluição das águas. Apesar de ser um serviço de suma importância.

O Ministério da Saúde afirma que quem mais sofre com este tipo de desassistência é a população de mais baixa renda dos centros urbanos. Pela falta de tratamento sanitário adequado, esta população é atingida com maior frequência por surtos de febre tifoide, cólera, leptospirose, disenteria bacteriana, além de infecções como a amebíase, giardíase e teníase, que acabam gerando custos adicionais ao sistema público de saúde dos municípios e estados.


Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina

Fonte:

Deixe seu comentário