Ao longo desta semana o Portal da Cidade publicará uma série de reportagens sobre as principais doenças que atingem a população brasileira e as medidas que vem sendo tomadas para que o número de doentes caia, além de cuidados básicos que as pessoas podem adotar para evitar contágios e contaminações.
As autoridades de saúde pública andam preocupadas com o crescimento dos índices de contágio de hepatite sobre a população brasileira. De acordo com levantamentos do Ministério da Saúde, o total de pessoas que desenvolveram algum tipo de hepatite nesta última década (2008/2018) subiu 20%, saltando para 42.383 casos no último ano. A boa notícia, no entanto, é que, no mesmo período, o número de mordes em decorrência da doença caiu 9%: em 2007 foram 2.402 óbitos, já dez anos depois o total registrado foi de 2.184.
O QUE É? - A hepatite é a inflamação do fígado, geralmente causada por algum vírus que entra no corpo, mas pode se desenvolver a partir do uso indevido de medicamentos, avuso de álcool ou drogas.
Os tipos de hepatite mais comuns no Brasil são as virais (A, B, C, D e E), sendo a mais comum e maior causadora de mortes (76% dos casos) a hepatite C.
28 DE JULHO – O dia 28 de julho (próximo domingo), foi escolhido pela OMS – Organização Mundial da Saúde – como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.
Sobre a data, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, enviou nota à imprensa afirmando que “é muito importante que as pessoas acima de 40 anos procurem a unidade de saúde mais próxima para realizar testagem e se imunizar contra a hepatite B e que os pais vacinem as crianças contra hepatite A. Assim, conseguiremos tratar ainda mais pessoas e eliminar a sombra da hepatite do Brasil”.
Conforme ainda explica a nota, divulgada hoje, em 2018 o Ministério da Saúde distribuiu 25 milhões de testes de hepatite B e C. Para 2019, com o fortalecimento das ações de diagnóstico e ampliação do tratamento, a expectativa é que esse número seja superado.
META – O Ministério da Saúde tem como meta, para 2030, eliminar o vírus da hepatite C do Brasil, a exemplo do que já fez com a poliomielite. Para isso, foram distribuídos pelo Brasil mais de 100 mil tratamentos contra a doença, 25% para este ano.