A UTI - Unidade de Terapia Intensiva – do Hospital São
Lucas, em Lucas do Rio Verde, corre o risco de ter suas atividades suspensas
por tempo indeterminado a partir do início do próximo mês. O sinal de alerta
foi aceso após a Proclin, empresa que faz parte do Grupo Porx e que presta
serviços ao HSL, emitir nota informando que encerrará suas atividades em Mato
Grosso no final de janeiro.
O comunicado informa que a empresa, embora mantenha
contratos vigentes com unidades de saúde em diversos municípios, além de
Cuiabá, não terá recursos para custear suas atividades. O argumento usa a falta
de repasse de recursos da Secretaria Estadual de Saúde como principal motivo
para a falta de fluxo.
Além disso, a Prox foi citada nos autos da Operação Sangria,
que apura crimes de fraude em licitações e contratos superfaturados junto à
Prefeitura de Cuiabá em favor de Huark Douglas, ex-secretário de Saúde da
Capital, e outras pessoas ligadas a ele.
POSSÍVEL SOLUÇÃO
- Em entrevista exclusiva concedida ao Portal da Cidade na última sexta-feira
(18), o secretário municipal de Saúde, Dr. Rafael Bespalez, comentou que o
Poder Público e a direção da Fundação Luverdense de Saúde estão em contato com
o Governo do Estado para encontrar uma solução para o caso e evitar que os
serviços à população sejam afetados.
“Já estamos nos movendo para resolver o problema e temos
conversado sobre algumas soluções emergenciais, até que tudo se resolva. Uma
possibilidade é a Secretaria Estadual de Saúde custear os serviços e o próprio
HSL prestar os serviços hoje nas mãos da Proclin. Acredito que até o final do
mês tenhamos uma resposta positiva para oferecer”, respondeu.
Uma reunião da direção do Hospital São Lucas e
representantes do Governo de Mato Grosso foi marcada para a esta semana e as
esperanças do secretário são de que uma solução seja encaminhada.
