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Crise hídrica

‘Cenário é preocupante’, diz secretário após visitar áreas afetadas pela seca

Segundo o secretário de política agrícola do Mapa, Guilherme Bastos, ainda não é possível estimar um número consolidado de perdas

Publicado em 15/01/2022 às 10:53
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(Foto: Reprodução)

Nesta quinta-feira (13), em Naviraí, Mato Grosso do Sul, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, encerrou as visitas pelas regiões que estão passando por uma estiagem severa nos últimos meses. Além do estado, ela também passou por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Em dois dias, a chefe da agricultura se reuniu com lideranças rurais, sobrevoou propriedades e conversou com produtores que explicaram a situação das lavouras. A comitiva que observou de perto o cenário dos produtores, também contou com membros da Conab, Embrapa, Banco Central e do Ministério da Economia.

Durante a finalização dos encontros, a ministra disse que a preocupação imediata é garantir que a safrinha seja plantada nesses estados. Além disso, o ministério também estuda a alocação de recursos adicionais aos produtores dos municípios que tiveram o estado de emergência reconhecido pelo governo. Nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro prometeu alocar entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões para a pasta lidar com a situação.

Segundo o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Bastos, que esteve na viagem, ainda não é possível estimar um número consolidado de perdas, mas o cenário é complicado e a situação é ‘bastante preocupante’.

“Em todos os estados, nos solicitamos que as secretarias estaduais coordenem as demandas dos produtores e entidades e encaminhem para o Ministério da Agricultura. Vimos muitas lavouras devastadas pela seca, mas também observamos situações muito irregulares, o que dificulta estimar um número. Vamos trabalhar com a Conab para ter uma noção melhor do tamanho exato do prejuízo”, diz.

Neste momento, diz o secretário, a preocupação do Mapa é viabilizar a safrinha e fazer com que os produtores tenham acesso ao seguro no prazo correto. “Nós pedimos aos produtores que têm seguro para que conversem com seus corretores, vejam bem as especificidades das apólices para que não tenham surpresas”, afirma.

O Ministério da Agricultura também vai se reunir na semana que vem com todos os órgãos que participaram da comitiva para começar a delinear possibilidades. “Vamos conversar com as instituições financeiras sobre a capacidade de negociação das dívidas”, explica.


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