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MILHO

Lucas do Rio Verde segue na contramão do mercado internacional de milho em 2020

Apesar dos indicativos apontarem para uma redução da oferta do cereal no mercado global, região centro-norte de Mato Grosso segue estável

Publicado em 18/01/2020 às 04:50
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Apesar do mercado internacional indicar redução na produção de milho, região de Lucas do Rio Verde se mantém estável por conta da demanda da agroindústria de etanol e ração (Foto: Reprodução)

Segundo dados divulgados pela FAESC – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina – o Brasil deve reduzir o volume de milho produzido em 2020. Caso esta tendência se confirme, a entidade alerta que o mercado poderá acusar o impacto no preço do cereal, tanto para a produção interna quanto externa para os próximos meses.

Os desdobramentos desta redução dependem, no entanto, de fatores externos que não podem ser mensurados com exatidão. Entre eles, especialistas apontam para o volume da safra norte-americana, os fatores climáticos para o milho safrinha no Centro-Oeste e a queda de braço entre Estados Unidos e Irã, o segundo maior produtor do mundo e um dos maiores importadores, respectivamente.

O CASO DE LUCAS DO RIO VERDE

No entanto, apesar de todos os indicativos negativos previstos pelos especialistas para o mercado externo, 2020 começa estável em Lucas do Rio Verde e toda a região do meio-norte mato-grossense.

“Isso acontece porque temos uma demanda regional bastante consolidada em duas vertentes: em primeiro lugar as usinas de etanol de milho que foram aberta e que já estão em atividade e, em seguida, a produção de ração para alimentarmos nosso plantel de suínos e aves. Estes dois ramos atendem demandas internas e externas, remunerando toda a cadeia produtiva e incentivando o agricultor a continuar plantando”, explica Carlos Simon, ex-presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Lucas do Rio Verde.

Ainda segundo Simon, “outro fator que poderá pesar favoravelmente para os agricultores de Mato Grosso é a redução na produção de milho na região sul do Brasil por conta de fatores climáticos. O excedente, que eventualmente não for absorvido pela agroindústria do estado, pode ser vendido para atender outras praças, como Paraná e Santa Catarina, historicamente atendidos pelos produtores gaúchos”.


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